Encontrada em 2014, acredita-se que a múmia era de uma sacerdotisa
Paola Orlovas, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 05/10/2021, às 09h12 - Atualizado às 20h51
Encontrada em 2014 dentro de uma tumba na cidade egípcia de Luxor, uma múmia chamou atenção dos pesquisadores que a examinaram na época. O corpo não contava com mãos, pernas ou cabeça, que podem ter sido saqueados nos últimos séculos.
Foram as 30 inscrições em tinta que marcavam costas, braços, ombros e pescoço da múmia que fizeram com que a identidade dela fosse desvendada.
De acordo com o Supremo Conselho de Antiguidades do Egito, os restos mortais pertenciam a uma mulher que teria vivido entre os anos de 1300 a 1070 a.C
Ela morreu entre os seus 25 a 34 anos. Suas tatuagens retratavam uma possível conexão com o místico, com desenhos como flores de lótus, olhos de Hórus e um babuíno.
Os pesquisadores acreditam que as imagens escolhidas eram, na época, símbolos de proteção.
Assim, o corpo da mulher que encontraram era de uma sacerdotisa influente dentro do cenário religioso da sociedade egípcia naquele momento, por ter marcas em lugares visíveis e combinar com o padrão das tatuagens religiosas estabelecido pelo Conselho.