Confira os achados notáveis que datam do Egito Antigo, Idade Média, período Bizantino e até mesmo da Segunda Guerra Mundial
1. Tumba com objetos instigantes no Egito
O Egito continua dominando as manchetes do mundo todo com suas descobertas impressionantes. Na última semana, um anúncio do Ministério do Turismo e Antiguidades do país revelou que uma nova tumba foi localizada no sítio arqueológico de Tuna al-Gabal, na província de Al Minya.
De acordo com Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do ministério, o túmulo possui cerca de 10 metros de profundidade e provavelmente pertencia a um homem que serviu como "supervisor do tesouro real". Os arqueólogos conseguiram identificar ainda estátuas de pedra, caixões e outros itens curiosos.
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2. Restos de ponte medieval na Escócia
Segundo Kevin Grant, um dos arqueólogos envolvidos no projeto, os vestígios de uma antiga ponte, descoberta no rio Teviot, é “uma das descobertas arqueológicas mais emocionantes e significativas na Escócia nos últimos anos”. Os restos foram encontrados na fronteira do país com a Inglaterra.
Análises realizadas no local revelaram que a travessia foi construída durante o século 14, no reinado de David II da Escócia e Eduardo III da Inglaterra e foi usada por pelo menos 400 anos. A ponte teve ainda uma função estratégica muito importante: ela era usada por reis e rainhas e era a única maneira de atravessar o rio durante enchentes.
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3. Selo de 2 mil anos com retrato de Apolo em Jerusalém
Uma equipe de arqueólogos foi responsável por descobrir um artefato muito curioso na região próxima do Muro das Lamentações, em Jerusalém. As escavações revelaram um selo de gema que data de pelo menos 2 mil anos atrás e possui o retrato de Apolo, deus greco-romano.
Por mais que possa parecer estranho, os pesquisadores acreditam ainda que o objeto pertencia a um judeu. O arqueólogo Eli Shukron, envolvido nas pesquisas, explicou a questão: “A resposta, em nossa opinião, está no fato de que o dono do anel o fez não como um ato ritual que expressa crença religiosa, mas como uma forma de aproveitar o impacto que a figura de Apolo representa: luz, pureza, saúde e sucesso”.
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4. Quatro aldeias submersas da Idade Média nos Países Baixos
Na última semana, o arqueólogo Yftinus van Popta, da Universidade de Groningen, foi responsável por identificar quatro assentamentos datados da Idade Média após cinco anos de estudos. Segundo ele, localizados na região de Noordoostpolder, nos Países Baixos, eles remontam aos séculos 10 e 11.
O pesquisador explica que os assentamentos, chamados de aldeias afogadas, tinham como principal função a agricultura, mas o local ainda pode ter sido palco de um grande centro comercial. A principal hipótese é que os moradores tenham abandonado as atividades ali quando a região foi inundada.
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5. Pedra de 1.700 anos com inscrição histórica em Israel
Escavações realizadas nas Colinas de Golã, em Israel, revelaram a existência de uma pedra de pelo menos 1.700 anos contendo a inscrição Nafah, uma aldeia da região, conforme informado pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA).
Segundo os arqueólogos envolvidos na descoberta, o item era usado como uma espécie de cerca na aldeia, ajudando funcionários do reino a coletarem impostos dos moradores. O mais impressionante é o estado de preservação da inscrição na pedra, que ainda demonstra claramente o nome do local.
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6. Seca revela ponte de 1950 no interior de São Paulo
No município de Guaraci, no interior de São Paulo, a seca no rio Grande, que banha os estados de Minas Gerais e São Paulo, fez com que uma antiga estrutura fosse revelada em seu solo. A baixa no nível da água fez com que pescadores percebessem vestígios de uma ponte que data de 1950.
Ela foi construída para que gado conseguisse atravessar o rio, servindo como passagem de animais que vinham de Minas Gerais e iam até Barretos, ainda no interior paulista. Foi possível perceber também que a estiagem trouxe à luz outras construções antigas que afundaram no local.
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7. 'Cofrinho' com moedas dos séculos 13 e 14 na Eslováquia
Um turista encontrou uma botija de barro com um furo superior, semelhante a um cofrinho, enquanto usava um detector de metais em Piešťany, na Eslováquia. Essa situação já seria curiosa por si só, mas, após análises de especialistas, foi possível descobrir 147 dos séculos 13 e 14 no interior do objeto.
Para Matus Sladok, especialista do Conselho de Monumentos Regionais, as moedas podem ter sido enterradas no item dentro de uma bolsa de tecido, que acabou se deterorando com o tempo. Ele explica: “Proprietários escondiam coisas, especialmente as finanças em tempos difíceis ao tentar protegê-la de inimigos ou ladrões".
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8. Assentamentos do período Bizantino na Turquia
Arqueólogos descobriram em escavações realizadas na província de Aydın, lado oeste da Turquia, novos assentamentos que datam do período Bizantino. Foram identificados um reservatório de água, com uma cisterna, uma sepultura e um moinho na região.
Para o especialista Sedat Akkurnaz, esses achados “denotam uma tecnologia mais avançada do que na altura, sobretudo pelas condições da época”. Segundo ele, o local possui uma história que remonta há até seis mil anos, possuindo informações sobre povos que habitaram o local há muito tempo.
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9. Ossos e balas no Vale da Morte da Segunda Guerra
Escavações realizadas no Vale da Morte, local onde, durante a Segunda Guerra Mundial, os mais diversos crimes foram cometidos pelos alemães na Polônia, revelaram balas e vestígios de ossos humanos carbonizados na região.
Dawid Kobialka, do Instituto de Arqueologia e Etnologia da Academia Polonesa de Ciências, informou que foram descobertos ainda “fragmentos de crânios, dentes, fêmures, uma vértebra torácica, entre outros”. “As balas e cartuchos vieram das pistolas Walther PPK e P08 Parabellum, sugerindo que as vítimas foram executadas à queima-roupa”, explicou.
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10. Escultura de 6 mil anos de bicho da seda na China
Uma equipe de pesquisadores encontrou, na última semana, o que se acredita ser a mais antiga escultura de um bicho da seda da história. A descoberta foi feita no condado de Xiaxian, na província de Shanxi, localizada na China.
Com pelo menos seis mil anos, o item demonstra a importância dada ao inseto por comunidades chinesas antigas. Ele é pequeno e possui uma cor marrom, com detalhes listrados em preto.
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