Com as palavras Kfar Nafah esculpidas, a rocha era usada para demarcar assentamento do período Bizantino
A Autoridade de Antiguidades de Israel, IAA, anunciou nesta terça-feira, 27, a descoberta de uma pedra de 1.700 anos com a inscrição original que leva o nome da aldeia Nafah (em grego Kfar Nafah). A missão arqueológica que encontrou a relíquia histórica aconteceu no mês passado, nas Colinas de Golã, Israel.
Liderada por Dina Avshalom-Gorni e Yardenna Alexandre do IAA, a escavação foi fruto de um projeto para instalar uma tubulação de água nas proximidades. Analisando o solo, as especialistas se depararam com a rocha que foi utilizada para delimitar as fronteiras do assentamento que remonta ao Império Bizantino.
Com o objetivo de ajudar os funcionários do reino a coletarem impostos, as pedras cercavam a aldeia. A descoberta recente entra para a História como a primeira pedra de fronteira a ser encontrada em Golã. Além disso, os pesquisadores se surpreenderam com a conservação do nome da região, até hoje conhecida como Nafah, apesar da dissolução do assentamento ao longo do tempo.
Até 1967, o local que abrigava a vila de Nafah era considerado parte do território sírio, até que após a Guerra dos Seis Dias foi ocupada pelas Forças de Defesa de Israel.