Durante o conflito, muitas foram as mulheres que saíram de casa para ajudar soldados
Entre os homens que foram aos campos de batalha na Primeira Guerra Mundial, havia mulheres que lutavam também, mas pela vida dos soldados feridos.
Juntas, formaravam a linha de frente da enfermagem de um dos maiores conflitos do século 20 - e uma grande influência para a emancipação feminina na ciência do Planeta.
Confira abaixo quatro desses nomes.
Pelas aparições da rainha consorte da Romênia, Maria Alexandra Vitória, nas trincheiras, diante dos olhos dos soldados feridos pela guerra ou pela cólera, ela ficou conhecida como a “estrela da esperança”, cujo brilho se exaltava pelos trajes típicos das enfermeiras na época.
Ela e suas filhas atuaram na linha de frente e tornaram-se bastante populares entre o povo romeno.
Na França, entre os médicos chamados para atuar na guerra, estava Nicole Girard-Mangin – possivelmente um erro de interpretação do nome.
Assim, ela se tornou a primeira médica do Exército Francês: com trabalho, mas sem patente oficial e salário ao nível das enfermeiras. Seu superior pedia sua remoção por ser mulher, mas ela se manteve até ser promovida a capitã.
No dia 16 de outubro de 1915, a enfermeira inglesa Edith Cavell dispensou a venda nos olhos e foi fuzilada por um pelotão de recrutas alemães.
Acusada de traição por ajudar 200 soldados a escapar da Bélgica ocupada, ela foi condenada, tendo sua morte muito noticiada pela mídia internacional.
Maria Francisca Machado, filha do então presidente Bernardino Machado, era uma das “damas enfermeiras” mais conhecidas, cuja atuação levou o governo a criar, em 1918, as escolas de enfermagem de Lisboa e do Porto.