Novo filme sobre o caso Suzane von Richthofen focará na investigação que desvendou a farsa do trio
Após 'A Menina Que Matou os Pais' e 'O Menino Que Matou Meus Pais', filmes que abordam o tenebroso caso von Richthofen, o público poderá conferir 'A Menina Que Matou os Pais - A Confissão' nesta sexta-feira, 27.
Exclusivo da plataforma de streaming Prime Video, o longa agora mostrará a versão da polícia, que desvendou a farsa de Suzane e os Irmãos Cravinhos, responsáveis pela morte de Manfred e Marísia von Richthofen.
Nos dois filmes lançados em 2021, o público conferiu as duas versões de um mesmo crime. Enquanto 'A Menina Que Matou os Pais' foca nos relatos de Daniel Cravinhos, 'O Menino Que Matou Meus Pais', mostra a versão da filha do casal.
Após a estreia dos dois primeiros filmes e o lançamento do último, muitos questionam se os envolvidos no crime receberam dinheiro após a história ser adaptada para o streaming.
Primeiro, é necessário entender que se trata de um caso público e os filmes se baseiam nos autos do processo. Como consequência, não é necessária a autorização ou até mesmo envolvimento dos envolvidos no crime. Essa informação foi explicada por Raphael Montes, um dos roteiristas do filme, em entrevista ao Splash.
Após inúmeros rumores sobre o tema em 2020, a Santa Rita e a Galeria Distribuidora publicaram uma nota. É informado que o trio condenado pelo crime não recebeu dinheiro pelos filme e também não teve envolvimento.
Eles não estão envolvidos e tampouco têm contato com atores, produtor, diretor ou equipe", enfatizou a nota. "Como é um caso público e a produção só se baseia nos autos do processo, sem conexão com os envolvidos, não haverá qualquer tipo de pagamento [aos envolvidos no crime]".
Além disso, o comunicado também esclareceu que os filmes não foram feitos por meio de recursos públicos (como a Lei Rouanet, fundo setorial e outros meios). "Estes filmes são produzidos 100% com investimento privado, sem verba pública”, destacou o comunicado divulgado em 2020.
Além disso, em 2019, a atriz Carla Diaz, que interpreta Suzane, deixou claro que não se encontrou com a mulher que arquitetou o assassinato dos pais. Na época, von Richthofen cumpria pena em regime semiaberto.
"Não tem necessidade [de conhecê-la]. Eu respeito todas as opiniões. Mas não é a primeira vez que o cinema retrata uma trama polêmica ou um crime bárbaro, né? Claro que é difícil entender como uma filha pode cometer uma atrocidade dessas com os pais. Chocou e ainda choca as pessoas. O meu trabalho é ficção. A Suzane vai estar lá presa, cumprindo sua pena, e eu aqui trabalhando", disse ela.