Laus, Roosevelt e Michelangelo: curiosidades
O antimaradona
Em 1914, o Brasil jogava a final da Copa Roca, na Argentina, contra os donos da casa. E vencia por 1 a 0 quando o argentino Leonardi fez um gol com a mão, validado pelo juiz. O empate daria o título para eles. Mas, na época, nossos arqui-rivais eram, digamos, um pouco diferentes. Laus, o capitão deles, viu a irregularidade, obrigou Leonardi a pedir desculpas para o nosso goleiro e, ainda por cima, convenceu o juizão a anular o gol. O Brasil venceu e conquistou seu primeiro título internacional.
Curto e Grosso
Muitas vezes os grandes momentos da história são marcados por frases de efeito, declarações bombásticas ou discursos empolgantes. Mas nem sempre. No ato que determinou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra, em 1943, o presidente americano Franklin Roosevelt limitou-se a escrever um bilhete ao general Dwight Eisenhower: “Por favor, reúna sua tropa. Vamos invadir a Europa”.
Saindo do anonimato
Mesmo já famoso, Michelangelo não costumava assinar suas obras. Depois de esculpir sua célebre Pietá para a basílica de São Pedro, ele quis saber o que as pessoas achavam da obra antes de colocar seu nome nela. Um dia, disfarçado no meio do povão, ouviu: “Esta magnífica obra não pode ser de ninguém senão de Il Gobbo (”O Corcunda”, apelido de Cristophoro Solari, artista milanês). Naquela madrugada, Michelangelo voltou ao templo e, munido de martelo e cinzel, assinou o próprio nome no peito de Maria.