O ambiente virtual é visto como o novo teatro de guerra.
Cada vez mais, cresce entre as nações desenvolvidas o temor de uma ação coordenada contra sistemas de segurança, de transportes e demais infra-estrutura. É a chamada guerra cibernética, na qual os meios de comunicação digital terão um papel preponderante.
Nas guerras tradicionais, é mais fácil para uma força militar conhecer as armas de seus inimigos por meio da inteligência. Numa guerra cibernética, só é possível conhecer as armas depois do ataque inicial. As áreas mais suscetíveis a ataques desse tipo são as de infra-estrutura e telecomunicações, que podem impedir o fluxo de informações de defesa e atrapalhar a prestação de serviços básicos em uma região-alvo. Ações contra sistemas de centrais energéticas, reservatórios de água, malha de transportes e depósitos de combustíveis são consideradas potencialmente mais destrutivas. O ambiente virtual já é tratado por diversos países como um novo teatro de guerra, ao lado de terra, água e ar. Dezenas deles já discutem como estratégia de Estado a criação de grupos de “combatentes cibernéticos" como tropa de elite.
Conflitos armados como o israelo-palestino também já tiveram suas batalhas virtuais. Embora não tenham provocado danos materiais a nenhuma das partes, já mostraram o quão destruidora pode ser a guerra cibernética. Até mesmo os Estados Unidos já foram alvo de uma ação virtual, perpetrada a partir da China, em maio de 2001, e que por pouco não causou sérios danos à distribuição de eletricidade no estado da Califórnia.