A escravidão e a Guerra Civil Americana
A história do 54º Regimento de Infantaria de Massachussetts, o primeiro formado só por soldados negros na Guerra Civil Americana, na década de 1860, é retratada no filme. O longa baseia-se nas cartas escritas pelo coronel Robert G. Shaw (Broderick), único personagem real da história, jovem branco abolicionista que aceita liderar um grupo formado por negros livres e escravos fugidos. Entre eles, o revoltado soldado Trip (Washington), que carrega as marcas da escravidão; John Rawlins (Freeman), sargento-major negro e líder nato; e o educado cabo Thomas Searle (Braugher), que enfrenta o racismo fora das rodas intelectuais que freqüenta. Em sua luta contra o Sul e o preconceito, o Regimento faz um ataque suicida a um forte sulista.
Apesar de ser uma história contada pelos olhos de um branco – Shaw –, Tempo de Glória faz uma reflexão sobre a segregação racial por meio de personagens fortes, cenas de impacto e diálogos marcantes, como o de Trip e Shaw: “Você vai voltar para Boston, sua casa grande e tudo mais. E nós? O que nós vamos ganhar?”. Shaw não sabe. Mas mexe com os brios do soldado: “Bem, vocês não vão ganhar nada se nós perdermos”. No fim, Trip e seus companheiros escrevem uma página heróica na Guerra de Secessão.
[Título original] Glory
[País] Estados Unidos
[Ano] 1989
[Direção] Edward Zwick
[Elenco] Matthew Broderick, Denzel Washington, Morgan Freeman, Cary Elwes, Andre Braugher
[Preço do DVD] R$ 33
Fácil de encontrar
Fique de olho
No filme, há uma cena de soldados da União jogando beisebol. O esporte, um dos mais populares nos Estados Unidos, foi realmente difundido durante a Guerra Civil Americana, pois os combatentes jogavam em suas bases e, depois, o levaram para suas cidades.