Um dos maiores nomes de Hollywood, Marilyn Monroe não conhecia o próprio pai, que teve a identidade revelada anos após a morte da atriz
Redação Publicado em 26/08/2024, às 21h00
Eternizada na mente das pessoas como símbolo de Hollywood, Marilyn Monroe brilhou em filmes como "Pecado Mora ao Lado" (1956) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959). Mais de 40 anos após sua intrigante morte, a atriz ainda conquista diferentes gerações com seu talento e carisma.
Durante anos, Marilyn lidou com problemas emocionais em sua vida íntima e carregou mistérios. Um deles diz respeito a identidade de seu pai.
Norma Jeane, o verdadeiro nome de Marilyn Monroe, nasceu em 1º de junho de 1926. Sua mãe, Gladys Baker, tinha 26 anos na época, segundo a Biography. Com apenas duas semanas de vida, Marilyn foi colocada em um lar adotivo, mas Gladys a visitava periodicamente.
Gladys tentou obter a guarda definitiva da filha, mas foi diagnosticada com esquizofrenia e enfrentou dificuldades devido aos sintomas da doença mental.
Por muito tempo, a identidade do pai de Marilyn era desconhecida, o que gerou diversas teorias.
Gladys teria dito a futura atriz que seu pai era um colega de trabalho e superior dela nos estúdios RKO, chamado Charles Stanley Gifford. Segundo The Sun, Gladys mostrou a Marilyn uma foto emoldurada de um homem e afirmou que aquele seria o seu pai.
No entanto, o marido de Gladys na época, Martin Edward Mortensen, está listado como pai de Marilyn em sua certidão de nascimento, repercute a revista Womens Health. Porém, a linha do tempo da separação entre Gladys e Mortensen sugeria que ele não era o pai biológico da atriz.
Em 2022, um teste de DNA realizado em um fio de cabelo de Marilyn e uma amostra bucal de um dos bisnetos de Charles confirmou que Gifford era realmente o pai biológico dela. O episódio foi revelado no documentário "Marilyn, Her Final Secret".
“O cabelo que usamos foi coletado pela pessoa que embalsamou seu corpo no dia em que ela morreu e conseguimos traçar 22% de seu perfil genético graças a um fragmento de DNA encontrado na queratina”, afirmou o diretor Francois Pomès à Variety.
Charles Stanley Gifford teve dois outros filhos com sua esposa, com quem se casou em 1919 e depois se divorciou. Ele trabalhou como supervisor nos estúdios RKO.
Segundo o livro "Marilyn Monroe: The Private Life of a Public Icon", escrito por Charles Casillo, Marilyn conseguiu localizar Gifford e se apresentou a ele. No entanto, ele teria respondido: "Sou casado e tenho uma família. Não tenho nada a dizer a você. Ligue para meu advogado."
Francine Gifford Deir, neta de Charles, afirmou que Marilyn tentou encontrar-se com o pai nos anos 1950, quando já era famosa. No entanto, ele recusou vê-la.
Vários amigos de Marilyn relataram ao Daily Mail as inúmeras tentativas dela para se conectar com Gifford, inclusive sugerindo que eles chegaram a conversar pessoalmente em 1950. Mas todas as tentativas terminaram em desilusão. Ao longo dos anos, Marilyn contou diferentes versões sobre se encontrou ou não seu pai pessoalmente.
Um amigo da atriz refletiu sobre o impacto da rejeição de Gifford na vida dela: "Isso não lhe fez bem algum. Partiu seu coração," informou o The Sun. Gifford faleceu três anos após a morte de Marilyn.
Marilyn tinha dois meio-irmãos por parte de mãe: Jackie e Berniece, que viviam com o ex-marido de Gladys. Jackie faleceu aos 12 anos devido a uma doença renal. Charles também teve dois filhos com sua esposa anterior. Dessa forma, há pelo menos uma sobrinha viva e outros familiares descendentes dos outros filhos de seu pai.
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