Imagem meramente ilustrativa, de pesquisas para varíola dos macacos na Espanha - Getty Images
Varíola dos macacos

Varíola dos macacos: primeiro teste para diagnóstico é aprovado no Brasil

A Anvisa aprovou hoje primeiro teste para diagnóstico de varíola dos macacos no Brasil

Éric Moreira Publicado em 20/09/2022, às 15h37

Nesta terça-feira, 20, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) finalmente aprovou o primeiro teste para diagnóstico da Monkeypox — mais conhecida como 'varíola dos macacos' — no Brasil. Ao todo, o processo para aprovação do novo produto foi demorado e levou cerca de 39 dias, mas atendeu eficientemente a todos os requisitos do órgão — como o desempenho clínico e o gerenciamento de risco.

O teste é fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e tem como objetivo diagnosticar e possibilitar uma maior vigilância epidemiológica não só da Monkeypox, como também da Orthopox — da varíola comum — e da Varicella Zoster — vírus que causa a herpes zoster.

A tecnologia de detecção de carga viral, por sua vez, é similar à utilizada para os testes de covid-19, e baseia-se em PCR, método mais indicado para o processamento de amostrar clínicas, como informado pela UOL. Já a disponibilidade do teste em mercados vai depender da empresa que possuir o registro do produto.

Fotografia de lesões provocadas pela varíola dos macacos / Crédito: Getty Images

 

Monkeypox

A varíola dos macacos, doença transmitida pelo vírus Monkeypox, tem preocupado grande número de pessoas por todo o mundo, visto o recente trauma com a pandemia de covid-19, que se estendeu no Brasil por mais de dois anos, além do alto nível de contágio da doença. Por isso, o Ministério da Saúde brasileiro lançou, em agosto, uma campanha de conscientização sobre a doença, que orientava também como as pessoas deveriam lidar com o problema.

O vírus da Monkeypox pode causar febre, fortes dores de cabeça, inchaço nos linfonodos, dor nas costas, dores musculares e falta de energia. Além disso, em diversos casos podem ser percebidas lesões na pele dos pacientes.

A transmissão, por sua vez, pode ocorrer principalmente por contato físico pele a pele com lesões, mas também por fluidos corporais e uso de objetos contaminados por alguém infectado. Além do mais, vale acrescentar que ela atinge pessoas independente de sua orientação sexual, gênero, cor da pele ou idade.

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