O Mistério da Saúde confirmou nesta sexta-feira, 29, a primeira morte pela doença no Brasil
O Ministério da Saúde confirmou nessa sexta-feira, 29, a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil. O óbito ocorreu Minas Gerais. O falecido estava internado em um hospital em Belo Horizonte e sua morte ocorreu na quinta-feira, 28.
De acordo com a pasta, a vítima tinha 41 anos e possuía comorbidades e imunidade baixa. Minas Gerais tem 44 casos confirmados.
O Brasil apresenta 1.066 casos da doença, de acordo com boletim do Ministério. São 18 mil contaminados em todo o mundo e de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) 5 mortes foram registradas.
Ainda não há vacina para a doença disponível no Brasil, mas o Ministério da Saúde negocia a compra.
"A pasta tem buscado as alternativas céleres para aquisição da vacina e articulado com a OPAS/OMS as tratativas para aquisição do imunizante. Dessa forma, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) poderá definir a melhor estratégia de imunização para o Brasil", afirmou em nota.
O ministério está tratando a situação como surto, o que significa que ocorreu um aumento repentino no número de casos, maior do que o esperado pelas autoridades, mas é diferente de uma pandemia, que carcateriza-se por um estágio posterior ao surto, como informa o portal UOL.
Os principais sintomas da doença são semelhantes aos da gripe, sendo eles febre, fadiga, dor de cabeça e dores musculares. As lesões na pele, chamadas de exantema ou rash cutâneo, podem surgir em média de 1 a 5 dias após o início da febre. Aparecem inicialmente no rosto, depois se espalhando para outras partes do corpo e são acompanhadas por coceira e aumento dos glânglios.
A transmissão ocorre pela proximidade com infectados, pelo contato com secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório. Ou com animais, como roedores. O contágio também pode ocorrer pelo contato com objetos contaminados com fluidos das lesões do paciente infectado.