Documentos divulgados na última sexta-feira, 19, revelaram as atividades de um programa de vigilância do FBI
Giovanna Gomes Publicado em 20/05/2023, às 08h42
Documentos judiciais divulgados nesta sexta-feira, 19, revelaram que um programa de vigilância usado pela polícia federal dos Estados Unidos, o FBI, foi extensivamente empregado contra cidadãos americanos nos últimos anos.
Segundo os arquivos desclassificados do Tribunal de Inteligência de Vigilância Estrangeira, órgão responsável pela supervisão das atividades de espionagem, o FBI acessou uma base de dados restrita cerca de 278.000 vezes, muitas delas sem justificativa.
Como destaca a agência de notícias AFP, as consultas inapropriadas se referem sobretudo a indivíduos detidos durante grandes manifestações contra o racismo em 2020, além de vítimas de crimes e indivíduos envolvidos na invasão ao Capitólio em 2021.
Os agentes do FBI obtiveram acesso a uma base de dados criada para reunir informações sobre a comunicação de cidadãos estrangeiros, os quais não contam com as mesmas proteções legais dos cidadãos americanos, no contexto da luta contra o terrorismo ou qualquer ameaça estrangeira.
Segundo a fonte, essas revelações surgem em um momento em que o Congresso está debatendo a renovação da Seção 702, uma lei que permite que a Agência de Segurança Nacional (NSA) acesse contas de internet hospedadas nos Estados Unidos para monitorar alvos de inteligência estrangeiros.
Parte dos Congressistas, no entanto, argumenta que a legislação precisa passar por uma revisão a fim de aumentar a proteção das informações pessoais dos cidadãos americanos.
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