Modelo do submarino que eclodiu no oceano - Divulgação / OceanGate Expeditions
Titan

Titan: Investigação sobre submarino que implodiu não avança

Um ano após a tragédia da implosão do submarino Titan, investigações sobre o caso seguem sem conclusão; entenda o que aconteceu!

Éric Moreira Publicado em 15/06/2024, às 11h24 - Atualizado às 11h37

Na próxima terça-feira, 18, a implosão do submarino Titan, da OceanGate, completa um ano. Mesmo tanto tempo após a tragédia, porém, as investigações sobre o caso continuam inconclusivas, e o julgamento foi adiado por tempo indeterminado.

O submarino Titan chocou a mídia de todo o mundo no ano passado depois que, durante uma expedição aos restos do lendário naufrágio RMS Titanic, implodiu com todos os seus tripulantes — um pequeno grupo de cinco bilionários — dentro.

Segundo um comunicado publicado na última sexta-feira, 14, pela Guarda Costeira dos Estados Unidos — responsável pelo caso, e também pelas operações de resgate ao submarino no ano passado — alegou que as investigações deveriam ser estendidas. Inicialmente, eram previstas para serem concluídas neste mês de junho.

Conforme repercute o g1, a justificativa para a decisão foi a necessidade de, no meio das buscas, retornar ao local onde os destroços do Titan foram encontrados por mais duas vezes. Os destroços, vale mencionar, estavam a 3,8 mil metros de profundidade, a cerca de 600 quilômetros da costa do Canadá.

Até o momento, os investigadores do caso do submarino Titan sabem que a implosão provavelmente ocorreu devido a uma falha do submarino ao lidar com a pressão da água, a uma profundidade tão grande. Porém, ainda falta "uma compreensão abrangente" do evento, para que os atuais protocolos sobre expedições em submarinos possam ser revistos e atualizados.

Por exemplo, ninguém descobriu ainda por que houve a falha. Pouco mais de uma hora após submergir no Oceano Atlântico, em 18 de junho de 2023, perdeu comunicação com o navio base; alguns dias depois, os destroços encontrados revelaram o fim trágico dos cinco bilionários que estavam dentro do Titan, incluindo o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, que o pilotava.

A OceanGate, vale mencionar, era uma empresa dedicada a expedições científicas e turísticas no fundo do mar, mas encerrou suas atividades após a tragédia.

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