Fundadores da Ocean Gate (à esqu.) e foto do Titan (à dir.) - Arquivo pessoal e Divulgação/OceanGate
Titanic

Submarino do Titanic: Cofundador da OceanGate relembra tragédia

Próximo do aniversário de um ano da tragédia, cofundador da OceanGate, responsável por submarino que implodiu ao visitar o Titanic, se manifesta

Thiago Lincolins Publicado em 17/06/2024, às 11h51

Próximo do aniversário de um ano da tragédia do Titan, submersível que implodiu ao visitar os destroços do Titanic, Guillermo Söhnlein, cofundador da OceanGate, companhia responsável pelo veículo subaquático, se manifestou em entrevista.

Söhnlein, que lidou com a morte do sócio e quatro clientes na tragédia, disse que, ao trabalhar com exploração, é esperado que os contratempos não incluam mortes, embora seja uma possibilidade. 

Sempre soubemos que os contratempos são quase apenas parte da experiência de exploração. Estão quase na definição de exploração", explicou ele ao Business Insider. "Você terá contratempos e espera que os contratempos não incluam fatalidades, mas você sabe que é uma possibilidade".

Para ele, a implosão é, de certa maneira, um impulso para continuar. "Acho que, de uma forma paradoxal, esse impulso para continuar é amplificado", destacou o empresário. "E acho que, em grande parte, é porque você quer ter certeza de que seus colegas, que perderam a vida, não perderam a vida em vão. Você quer que a morte deles signifique algo e quer que seus legados continuem vivos".

Com isso em mente, Guillermo também explica que "Na verdade, provavelmente penso nele [Stockton Rush, o sócio], na empresa e em tudo 10 vezes mais do que antes do incidente".

Avisos

O cofundador da OceanGate, contudo, evitou comentários a respeito de uma reportagem recente que mostra que Stockton Rush, o sócio, não considerou os avisos para realizar mais testes no submersível antes de iniciar as viagens em questão. Para ele, seria como especular o tema.

Söhnlein também foi questionado sobre o número de testes ideal para um submersível como o Titan. Ele explica que a quantidade varia para cada veículo, afinal, depende do nível de inovação. 

Ao ser questionado se faria algo diferente do sócio, o cofundador da OceanGate disse que 'não sabe'. 

"Não sei. Estaria especulando, já que não estava na empresa e só falava com Stockton ocasionalmente. Não tive acesso a todas as informações. Não estive lá no dia a dia. Não vi o submarino sendo construído", destacou ele.

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