Alegando serem estrangeiras, os hackers de Hamas queriam retirar informações sigilosas dos celulares de militares israelenses
Pamela Malva Publicado em 17/02/2020, às 14h40
Soldados israelenses foram vítimas de um golpe virtual orquestrado por Hamas, o movimento islâmico que controla Gaza. Em mais uma tentativa de adquirir informações sigilosas de Israel, o grupo islâmico criou um novo plano.
Segundo os militares israelenses, os soldados receberam mensagens de diversas mulheres, supostamente estrangeiras, com um hebraico incorreto. Por trás das fotos enviadas e das palavras erradas propositalmente, estavam hackers do Hamas.
O plano era simples: fazer com que os israelenses abrissem um link que iniciaria o download de um malware em seus celulares. Instalados, esses programas permitiriam o acesso de diversas informações do aparelho, como localização, fotos e contatos.
Além disso, o hacker ainda poderia acessar e controlar o celular de forma remota, gravando vídeos ou tirando fotos sem que o proprietário percebesse. Segundo o tenente-coronel Jonathan Conricus, essa é terceira vez que o grupo tenta hackear sistemas de soldados de Israel.
Essa, no entanto, foi a tentativa mais sofisticada de todas. Mesmo assim, segundo um porta-voz dos militares, os hackers de Hamas não conseguiram uma “violação significativa de informações”, já que, de acordo com Conricus, foram percebidos, monitorados e impedidos rapidamente pelas Forças de Defesa de Israel.
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