Santista que não teve permissão para visitar Pelé afirma: "Enquanto ele estiver aqui, eu venho"

Um dos maiores nomes da história do futebol, Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé, se encontra internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde terça-feira, 29.

Preocupado com o seu ídolo, o torcedor identificado como Marcolino Olímpio de Oliveira, de 62 anos, decidiu visitar o ex-jogador, saindo de sua residência localizada no bairro da Vila das Belezas, na zona sul do estado. Além de percorrer mais de 11 km de ônibus, também andou mais um pouco a pé, até o hospital em que o rei do futebol se encontra, na esperança de vê-lo.

Utilizando uma clássica camisa 10 do Santos, time que revelou Pelé ao futebol, Marcolino também percorreu todo o caminho com um livro sobre a história do alvinegro praiano ao seu lado, porém, não conseguiu passar da recepção do local.

Visita frustrada

O torcedor cedeu uma entrevista ao UOL Esportes, contando que tinha esperanças de ficar frente a frente com o eterno camisa 10 da seleção brasileira.

Tinha esperança, mas infelizmente não pode. Vim aqui para ver se eu conseguia ver o Pelé, mostrar para ele alguma coisa. Mas não me deixaram. Falaram que ele estava fazendo exames. Só quem tem autorização são os parentes e os médicos. Enquanto ele estiver aqui, eu venho", declarou.

Marcolino foi embora triste, mas disse que já teve a honra de conversar com Pelé nos anos 70

Trabalhava em uma padaria, fazendo e entregando pães. Entrava 22h, saía às 5h para entregar para os prédios. Um dia, saindo da padaria, na avenida 9 de julho, encontrei com ele e dei um grito. Foi um encontro bom, nos abraçamos, ele me deu até o autógrafo, pena que eu perdi", relembrou.

O homem, santista desde criança, contou que espera que "ele fique bem de saúde. Que ele saia daqui mil!". Ainda segundo informações do UOL Esportes, na quarta-feira, o hospital Albert Einstein divulgou um boletim médico tranquilizando os fãs do rei do futebol, comunicando que Pelé "está estável, em pleno controle das funções vitais”.