Imagem ilustrativa de militar - Getty Images
Rússia

Rússia afirma que 'os riscos estão crescendo' com o envolvimento dos EUA na guerra

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, contou nesta terça-feira, 29, que os EUA estão prolongando o conflito

Redação Publicado em 29/11/2022, às 16h07

Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, declarou nesta terça-feira, 29, que para tentar amenizar os conflitos na Ucrânia, a Rússia conversa com os Estados Unidos informando que o envolvimento de Washington está alogando o conflito.

De acordo a agência de notícias local 'Interfax', a Rússia contou que o apoio militar ocidental a Kiev está prejudicando o combate, alegando que esse apoio está o estendendo, chegando ao 10º mês. Segundo informações do UOL, além disso, Ryabkov disse que o apoio ainda pode gerar um atrito entre a Moscou e o Ocidente.

Estamos enviando sinais aos americanos de que sua linha de escalada e envolvimento cada vez mais profundo neste conflito está repleto de consequências terríveis. Os riscos estão crescendo", relatou.

Conflitos

Entretanto, o Ocidente e a Ucrânia afirmam que Moscou é o principal culpado dos combates ocorridos até o momento, em virtude da invasão que a Rússia realizou no dia 24 fevereiro, em territórios ucranianos.

Ainda segundo o vice-ministro das Relações Exteriores do país, não existe uma conversa entre Moscou e Washington, porém, as capitais "trocam sinais periodicamente".

Um agente dos Estados Unidos, que não foi identificado, conversou com à Reuters nesta terça-feira, 29, dizendo que estão utilizando uma linha especial de "desconflito", usada entre os soldados norte-americanos e russos apenas uma vez desde o começo do conflito para se comunicarem.

Porém, Ryabkov declarou que não tem nenhuma informação sobre a Ucrânia e que não conhece essa linha especial militar.

Não tenho conhecimento de nenhum canal de desconflito em relação ao que está acontecendo na Ucrânia... Não temos nenhum diálogo com os Estados Unidos sobre o tema da Ucrânia porque nossas posições são radicalmente diferentes", afirmou.
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