Candidato a presidência dos EUA, Robert F. Kennedy Jr. - Getty Images
Estados Unidos

Robert F. Kennedy Jr. afirma que verme morto em seu cérebro causou problema de saúde

Candidato à presidência dos EUA declara que sua condição de 2010 foi resultado de "um verme que penetrou em meu cérebro, consumiu parte dele e depois morreu".

Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 08/05/2024, às 15h03

Robert F. Kennedy Jr., o candidato de um partido independente à presidência dos Estados Unidos, compartilhou que uma condição de saúde que enfrentou em 2010 "foi causado por um verme que entrou no meu cérebro e comeu uma parte dele e depois morreu", conforme relatado pelo New York Times.

Essas revelações surpreendentes foram feitas em um depoimento de um caso de divórcio em 2012, que o Times afirmou ter obtido. Dois anos antes desse depoimento, Kennedy enfrentou sintomas graves de perda de memória e confusão mental, levando um amigo a preocupar-se com a possibilidade de um tumor cerebral, de acordo com o jornal.

Embora neurologistas que trataram o tio de Kennedy, o senador Ted Kennedy, antes de sua morte em 2009, tenham detectado uma mancha escura em seus exames cerebrais e diagnosticado um tumor, um médico do Hospital Presbiteriano de Nova York sugeriu outra explicação para os sintomas de RFK Jr.: um parasita cerebral.

Em uma entrevista recente, Kennedy compartilhou com o Times que, na mesma época em que foi informado sobre o parasita em seu cérebro, também descobriu que estava envenenado por mercúrio, uma substância conhecida por causar problemas neurológicos, possivelmente devido ao consumo excessivo de peixe.

Depoimento de Kennedy

O depoimento de 2012 revelou os desafios que Kennedy enfrentou, incluindo problemas cognitivos e perda de memória, que ele afirmou ter superado. Sua porta-voz respondeu a questionamentos sobre a aptidão de Kennedy para a presidência, considerando seus problemas de saúde, com uma declaração que refletia confiança.

Aos 70 anos, Kennedy enfrentou outras questões de saúde, incluindo um problema cardíaco e disfonia espasmódica, que afeta sua voz. Apesar disso, ele tem se concentrado em demonstrar sua aptidão física, em contraste com outros candidatos presidenciais mais velhos.

Robert F. Kennedy Jr. recusou-se a compartilhar seus registros médicos, uma prática seguida também por outros candidatos nesta eleição. Sua campanha tem gerado preocupações de que possa dividir votos importantes entre Biden e Trump, especialmente por suas posições controversas, incluindo teorias de conspiração sobre vacinas.

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O depoimento de Kennedy também abordou suas lutas com problemas cardíacos e disfonia espasmódica, bem como uma cirurgia realizada no Japão para tratar este último, um procedimento que ele afirma não estar disponível nos Estados Unidos.

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