Dentes dos hominídeos - Centro Nacional de Pesquisa em Evolução Humana
Arqueologia

Pesquisadores revelam que hominídeos cresceream mais rápido do que os seres humanos modernos

A pesquisa foi realizada na Espanha, especificamente na Serra de Atapuerca, descobrindo informações importantes sobre a dentição pré-histórica

Nicoli Raveli Publicado em 18/03/2020, às 09h00

O Centro Nacional de Pesquisa em Evolução Humana da Espanha divulgou uma nota na qual afirma que o paleontólogo Mario Modesto Mata e seus colegas sugerem que os hominídeos, que viviam no norte do país, especificamente na Serra de Atapuerca, chegaram à idade adulta muitos anos antes do que os humanos modernos.

Os pesquisadores estudaram o esmalte dentário dos primatas e desenvolveram um método para estimar a quantidade de esmalte perdido devido ao desgaste. O líder do grupo de estudantes afirmou que os hominídeos de Sima Del Elefante viveram, em média, há 1,2 milhão de anos.

Também de acordo com eles, o Gran Dolina-TD6, da Espanha, viveu há 850 mil anos. Já os encontrados na Sima de los Huesos, viveram há 430 mil anos. Os dados recolhidos apontam que o esmalte dos dentes pode ter crescido cerca de 25% mais rápido que dos humanos modernos.

Após a descoberta, o grupo, composto por 11 pessoas, publicou o artigo intitulado Marcadores de crescimento de curto e longo período da formação de esmalte distinguem os hominídeos do Pleistoceno Europeu, no qual explicam que o desenvolvimento dentário dos fósseis pode distinguir e estabelecer onde e quando o crescimento geral dos humanos modernos apareceram pela primeira vez.

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