A descoberta chama atenção pela descoberta de hábitos relacionados a higiene na antiga Sicília
Wallacy Ferrari Publicado em 12/02/2022, às 11h00 - Atualizado às 11h09
Um grupo de pesquisadores encontrou um curioso pote de cerâmica estilhaçado em pedaços grandes, no que inicialmente acreditaram tratar-se de um vaso de flores romano. Ao coletarem o material, conduziram os resquícios para um laboratório, visando analisar o material em um processo de datação.
Por lá, não apenas descobriram que o objeto foi confeccionado há cerca de 1,5 mil anos, como também teve resquícios de ovos de um parasita intestinal humano identificado no artefato. Tal descoberta levou os cientistas acreditarem que o objeto tratava-se, na verdade, de um penico, onde os romanos antigos defecavam.
Ao ser remontado, eles descobriram que o tamanho original atingia 32 centímetros de altura e 34 de largura. Dessa maneira, o local da descoberta, na Vila de Gerace, em Sicília, teve um hábito descoberto; seus habitantes não contavam com latrinas, mas sim, estes baldinhos para realizar as necessidades e descartá-las.
Em entrevista a revista científica Phys, o coautor do estudo, Roger Wilson, arqueólogo da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, explicou a reincidência desse achado na arqueologia: “Potes cônicos desse tipo foram amplamente reconhecidos no Império Romano e, na ausência de outras evidências, muitas vezes foram chamados de frascos de armazenamento”.
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