Atletas olímpicos brasileiros - Divulgação/Comitê Olímpico Brasileiro
Olimpíadas

Pela 1ª vez na história, delegação brasileira para as Olimpíadas tem maioria feminina

Brasil faz história ao enviar mais mulheres do que homens para os Jogos Olímpicos, refletindo investimentos e crescimento no esporte feminino

Gabriel Marin de Oliveira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 11/07/2024, às 15h33 - Atualizado às 16h37

As Olimpíadas ainda não começaram, mas para o Brasil, a delegação já conquistou uma marca importante: Será a primeira vez na história, que os atletas brasileiros serão de maioria feminina para os jogos. Contando com 277 atletas, dos quais 153 são mulheres (55%) e 124 são homens (45%), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou nesta quinta-feira, 11, que a comitiva para Paris 2024 está fechada.

Este marco representa não apenas uma mudança significativa na representação de gênero, mas também o terceiro maior número de atletas enviados pelo Brasil em uma única edição dos Jogos Olímpicos.

Superados apenas por Rio 2016 (462) e Tóquio 2020 (302), o número de atletas de Paris 2024 empata com a delegação de Pequim 2008. Até então, a edição mais equilibrada em termos de gênero havia sido Atenas 2004, com uma ligeira maioria masculina: 125 homens (50,6%) e 122 mulheres (49,4%).

Em relação ao número de esportistas participantes, está será a primeira edição dos Jogos Olímpicos com igualdade de gênero. O Comitê Olímpico Internacional (COI) estabeleceu um total de 10.500 vagas, distribuídas igualmente entre 5.250 mulheres e 5.250 homens. Esta decisão marca um passo significativo em direção à paridade de gênero no esporte.

Estratégia

Segundo Mariana Mello, gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB e subchefe da Missão Paris 2024, a conquista da maioria feminina na delegação brasileira é fruto de uma estratégia de investimento específica no esporte feminino, iniciada há dois ciclos olímpicos.

Após identificar uma oportunidade de crescimento, o COB começou a investir não só em atletas, mas também em treinadoras e gestoras. Em 2021, foi criada a área Mulher no Esporte no COB, uma estratégia que deu certo e resultou em mais atletas se destacando internacionalmente", explicou Mariana.

Essa conquista demonstra o aumento da competitividade e do sucesso das mulheres brasileiras nos esportes coletivos em nível internacional, já que os estes esportes desempenharam um papel crucial na mudança dos números. Segundo a CNN, as equipes femininas garantiram vagas no futebol, vôlei, handebol e rúgbi, enquanto os homens conseguiram vagas apenas no vôlei e basquete. 

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