Paula Thomaz, também condenada pela morte de Daniella Perez, tentou ter imagem desvinculada do crime
Redação Publicado em 30/07/2022, às 08h15 - Atualizado em 07/11/2022, às 09h16
Faleceu na última madrugada o ex-ator e pastor Guilherme de Pádua, que em vida, fora condenado pela morte de Daniella Perez, atriz e dançarina. Aos 53 anos, Guilherme de Pádua sofreu um infarto em Belo Horizonte, Minas Gerais.
"Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer", disse em uma transmissão ao vivo Márcio Valadão, pastor da Igreja Batista da Lagoinha.
Após o lançamento da série documental da HBO “Pacto Brutal”, sobre o assassinato de Daniella Perez, muitos passaram a se questionar sobre o que aconteceu com os responsáveis pela morte da atriz.
Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão pelo crime cinco anos depois, em 1997. Mas como já estava preso e aguardando julgamento desde a época do assassinato, foi colocado em liberdade condicional em 1999, depois de cumprir cerca de apenas um terço da pena: seis anos, nove meses e 20 dias.
Já Paula Thomaz, esposa do então ator na época, foi considerada cúmplice e condenada a 18 anos e seis meses de prisão. Ela passou seis anos atrás das grades e recebeu liberdade condicional assim como ele em 1999.
Após sair da prisão, Paula se formou em Direito, se casou novamente — desta vez, com um advogado —, e assina como Paula Nogueira Peixoto, deixando para trás o sobrenome Thomaz, pelo qual ficou associada ao crime cometido há 30 anos.
Com base no direito ao esquecimento, a condenada recorreu ao Superior Tribunal de Justiça em 2013 com o intuito de tentar se desvincular do assassinato de Daniella cometido por ela e Guilherme em 1992.
Segundo reportou o UOL em 2020, o estopim para a ação na Justiça foi uma reportagem de capa publicada pela IstoÉ, em outubro de 2012, com título "A vida após a cadeia" sobre Paula, que não queria mais que a revista mencionasse seu nome sempre que publicasse matérias sobre o crime.
O recurso foi negado pela 3ª Turma do STJ a partir do entendimento de que a proibição de futuras reportagens pode ser considerada censura prévia.
Na época, como repercutiu o Metrópoles, o relator do caso, ministro Ricardo Villas Bôas, explicou que seria o “apagamento de trecho significativo não só da história de crimes famosos que compõem a memória coletiva, mas também de ocultação de fato marcante para a evolução legislativa mencionada”.
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