O modelo modificado do clássico Air Max 97s gerou polêmica após o lançamento da nova música do rapper Lil Nas X
Pamela Malva Publicado em 30/03/2021, às 12h00
Na última sexta-feira, 26, o rapper Lil Nas X lançou sua mais recente canção, chamada Montero (Call Me By Your Name). Como parte promocional da estreia, ele contou com a ajuda do coletivo MSCHF, que criou os polêmicos “Tênis do Satã”.
A linha não oficial contou com 666 exemplares dos calçados, criados a partir dos famosos Air Max 97s, da Nike. Agora, após o escândalo causado pela peça, a empresa de acessórios esportivos está processando o coletivo de arte do Brooklyn, segundo a BBC.
Em comunicado oficial enviado à CNN, a Nike afirmou que não mantém “um relacionamento com Lil Nas ou MSCHF". Nesse sentido, a marca reiterou que “não projetou ou lançou esses tênis”, além de deixar claro que não endossa os modelos.
Nesse sentido, a gigante do esporte afirmou que deu entrada em um processo no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Leste de Nova York. Nos documentos anexados, a Nike afirma que não aprova, nem autoriza os Tênis do Satã.
Ainda mais, a empresa pede que a justiça impeça a venda dos calçados, já que o comércio dos modelos pode gerar um mal-entendido. “Na verdade, já há evidências de confusão ocorrendo no mercado, com base na crença equivocada de que a Nike autorizou e aprovou este produto”, explicou a marca.
Em resposta, Lil Nas X publicou, em seu Twitter, diversos comentários com relação ao processo. “Estamos em uma pandemia e há um tiroteio em massa todas as semanas [nos Estados Unidos], mas vocês estão se reunindo na igreja para discutir sapatos”, ironizou o rapper, em post publicado na última segunda-feira, 29.
Custando 1.018 dólares (cerca de 5,9 mil reais), os calçados criados pelo MSCHF contam com uma cruz invertida, um pentagrama e as palavras "Lucas 10:18", em referência ao versículo bíblico — "Ele lhes disse: 'Vi Satanás cair do céu como um raio’”.
Muito além de fazer referência ao temido Satanás, o modelo também causou revoltas por conter uma gota de sangue humano misturado em tinta vermelha na sua sola. Segundo o MSCHF, contudo, o fluido foi doado por membros do próprio coletivo.
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