A estrela fantasma encontrada pelo telescópio - Reprodução / NASA
Espaço

Imagem de astro que explodiu há mais de 11 mil anos é captada por cientistas

A “estrela fantasma” se estende por quase 100 anos-luz e está localizada a cerca de 800 anos-luz do planeta Terra; nova foto surpreende

Isabelly de Lima Publicado em 14/03/2024, às 10h04

Um conjunto de cientistas do cosmos conseguiu registrar uma imagem altamente minuciosa de uma estrela "fantasma", a supernova Vela, que entrou em colapso e transformou-se em uma nuvem gasosa há mais de 11 milênios.

O registro visual foi realizado utilizando o telescópio Víctor M. Blanco, localizado no Chile, e ratifica que o gás resultante dessas explosões permanece em expansão. O aparato óptico é gerenciado pelo instituto de investigação em astronomia terrestre da Fundação Nacional de Ciências, o Laboratório Nacional de Pesquisa em Astronomia Óptica-Infravermelha (NOIRLab).

Com lentes de resolução de 1,3 gigapixels, esta captura é uma das maiores já efetuadas deste fenômeno. Situado a aproximadamente 800 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Vela, o remanescente da supernova está entre os mais próximos de nosso planeta e se estende por quase 100 anos-luz.

A luminosidade que podemos detectar é gerada pelo gás aquecido pela expansão da onda de choque resultante da explosão da supernova, de acordo com o portal O Globo.

Conforme informado pelo NOIRLab, em um comunicado, "quando a estrela entrou em colapso há 11.000 anos, suas camadas externas foram violentamente arrancadas e projetadas para a região adjacente, impulsionando a onda de choque que ainda é perceptível nos dias atuais".

Combinação de imagens que montou a imagem principal - Reprodução / NASA

 

Alta tecnologia

A DECam, uma das câmeras mais avançadas do mundo, foi empregada neste registro. Originalmente concebido para conduzir o Levantamento de Energia Escura, este dispositivo capturou a luminosidade emitida por centenas de milhares de galáxias situadas a até 8 bilhões de anos-luz de distância.

Diferentes exposições foram realizadas utilizando filtros distintos, cada um direcionado para observar a luz emitida por diferentes elementos ionizados. Posteriormente, estas exposições foram mescladas para formar a imagem divulgada.

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