O homem era conhecido como “criador de ununcos” ao exibir mutilações de pênis, mamilos e outros membros corporais; entenda o caso!
Isabelly de Lima Publicado em 09/05/2024, às 12h59
Um indivíduo que orquestrou uma rede macabra de modificações corporais extremas, transmitindo as mutilações online, foi condenado à prisão perpétua com pena mínima de 22 anos.
Marius Gustavson, de 46 anos, era o "maestro" por trás da manipulação de vítimas vulneráveis, estando envolvido em pelo menos 29 procedimentos que o tribunal de Old Bailey em Londres qualificou como "quase uma carnificina humana".
O empreendimento "extenso, perigoso e profundamente perturbador", que durou quatro anos, incluiu castrações, esmagamento de testículos com pinças, remoção de pênis, congelamento de membros e até mesmo a eletrocussão de um menino de 16 anos. Todos os atos horripilantes foram transmitidos no canal online de Gustavson.
Estimativas indicam que o "negócio lucrativo e movimentado" rendeu o equivalente a quase 2 milhões de reais entre 2017 e 2021, provenientes de 22.841 assinantes pagantes em todo o mundo. Gustavson, que já havia confessado as acusações — incluindo conspiração para causar lesões corporais graves —, compareceu à audiência de sentença por videoconferência, juntamente com outros seis homens que também admitiram sua participação no esquema.
Segundo o The Guardian, as acusações dizem respeito a 13 vítimas que estão sob proteção de detetives especializados. O juiz Mark Lucraft, registrador de Londres e juiz sênior de Old Bailey, declarou ao anunciar a sentença: “Gustavson, você é o cérebro por trás deste empreendimento terrível e horrível. Era um negócio movimentado e lucrativo”.
A filmagem enviada era extremamente explícita e disponibilizada para assinantes pagantes, sem dúvida, para que pudessem assisti-la para sua satisfação sexual. Foi um empreendimento em grande escala, perigoso e extremamente perturbador”, acrescentou ele.
A promotora Caroline Carberry KC revelou ao The Guardian "evidências claras" de canibalismo, afirmando que Gustavson, norueguês de nascimento, chegou a cozinhar testículos para o almoço em um "prato de salada artisticamente preparado". Ele também mantinha órgãos genitais removidos como "troféus" em uma geladeira em sua casa em Harringay, norte de Londres, e até mesmo "vendia" partes de corpos para outras pessoas.
A audiência de sentença, que durou três dias, revelou que os procedimentos eram realizados com facas de cozinha ou bisturis cirúrgicos, deixando as vítimas em dores excruciantes e necessitando de atendimento médico.
Os procedimentos eram filmados e carregados no site, com os assinantes pagando para assistir, com diferentes níveis de assinatura, desde "gratuito" até "VIP", que custava £ 100 (cerca de 645 reais). A prática está ligada a uma subcultura onde os homens se tornam "nullos", abreviatura de anulação genital, ao terem seus pênis e testículos removidos.
Gustavson se declarou culpado de conspiração para cometer lesões corporais graves, cinco acusações de lesões corporais graves intencionais, produção e distribuição de fotografia indecente de uma criança e posse de bens criminosos.
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