Durante o podcast 'Drink Champs', Kanye 'Ye' West disse que George Floyd morreu devido a uso de drogas
Redação Publicado em 17/10/2022, às 11h39
Recentemente, Kanye 'Ye' West surgiu mais uma vez nas mídias com uma afirmação de grande impacto, e que pode causar mais alguns problemas para o artista. Durante o podcast 'Drink Champs', apresentado pelo rapper N.O.R.E e pelo DJ EFN, Ye alegou que George Floyd — homem negro morto brutalmente por policiais brancos, o que veio a iniciar o movimento 'Black Lives Matter' — morreu devido ao uso de drogas.
Segundo o rapper, Floyd teria morrido após consumir opioide fentanil, e não pela violenta ação policial. Vale lembrar, ainda, que uma autópsia independente revelou que o homem foi, de fato, assassinado por asfixia durante abordagem policial.
Além disso, Kanye West também alegou que o joelho de Derek Chauvin, policial responsável por imobilizar e, eventualmente, matar Floyd, "nem estava no pescoço assim". Outra afirmação contraditória, visto que correu na internet o vídeo da abordagem policial, com a vítima ainda consciente e enquanto esta alegava não conseguir respirar, por mais de nove minutos.
Após a polêmica fala do artista no 'Drink Champs', Lee Merritt, advogado de direitos civis e organizador comunitário, que já se envolveu anteriormente com o caso de Floyd, alegou em publicação em seu Twitter que a famíia da vítima "considera [um] processo pelas falsas declarações de Kanye sobre a maneira da morte".
Afirmar que Floyd morreu de fentanil [e] não a brutalidade estabelecida criminal e civilmente prejudica [e] diminui a luta da família Floyd", acrescenta.
While one cannot defame the dead, the family of #GeorgeFloyd is considering suit for Kanye’s false statements about the manner of his death.
— Lee Merritt (@MerrittForTexas) October 16, 2022
Claiming Floyd died from fentanyl not the brutality established criminally and civilly undermines & diminishes the Floyd family’s fight.
Merritt representou a família de George Floyd durante um processo de homicídio culposo contra a cidade de Minneapolis, em 2020, e o caso foi resolvido fora do tribunal por um valor de US$ 27 milhões. Além disso, ele também liderou casos relacionados à morte de Marlin Gipson, Atatiana Jefferson e Ahmaud Arbery, todas pessoas negras assassinadas por policiais.
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