Empresa canadense publicou projeções feitas em suas redes sociais e muitos associaram a estudo que diz algo diferente; entenda!
Fabio Previdelli Publicado em 19/06/2023, às 11h59 - Atualizado em 21/06/2023, às 11h29
Desde o auge da pandemia de Covid-19 no mundo, centenas de milhares de pessoas passaram a trabalhar de suas casas — um modelo que garantia mais segurança para a saúde a ajudava as companhias em economias diárias.
A prática do modelo Home Office, inclusive, foi alvo de uma 'fake news' nos últimos dias. Tudo começou após a Furniture at Work publicar projeções e como seriam os trabalhadores domésticos em 2100.
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Apelidado a modelo do projeto de Anna, a Furniture At Work mostrou uma personagem corcunda e com as mãos em formato de garra. Além disso, ela também possui os olhos escuros e inchados.
Anna exibe muitos efeitos físicos devido ao uso consistente de tecnologia, exposição à tela e má postura, além de destacar possíveis problemas de saúde mental", destacou a empresa.
Segundo a publicação, todos esses aspectos tinham uma explicação: "Para visualizar os efeitos de não ter um local adequado para trabalhar em casa, a Furniture At Work usou pesquisas científicas e trabalhou com especialistas em saúde para revelar como seria o trabalhador remoto do futuro". Mas as coisas não são bem assim.
Acontece que, segundo repercutido pelo G1, não existe um estudo científico que possa servir como base para a constatação. Além disso, vale ressaltar que a Furniture At Work é uma loja de móveis. A empresa apagou o post em questão que viralizou e não se pronunciou sobre o caso.
Anna teria sido criada a partir de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Leeds — que determinou 27% dos trabalhadores do Reino Unido não possuem um espaço em casa dedicado ao trabalho. Mas a pesquisa mostra que um ambiente adequado, seja em casa om no escritório, estava relacionado a um bom desempenho.
Essas alegações [da empresa] não refletem nossos resultados de pesquisa", apontou Matthew Davis, professor responsável pelo levantamento, ao G1.
Embora Davis reconheça que grande parte dos 27% de britânicos trabalhem na mesa da cozinha ou sentados no sofá e em camas, "isso não significa que a maioria dos trabalhadores em home office no futuro sofrerá problemas de saúde e musculoesqueléticos".
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