Na tradução para o inglês em 1833, o romance ganhou o 'Corcunda' em seu mais célebre título
Letícia Yazbek Publicado em 15/04/2019, às 16h28
Publicado em 1831, o romance Notre-Dame de Paris, do escritor francês Victor Hugo, é considerado uma das obras mais importantes da literatura mundial.
Ele veio a público originalmente com o título Notre-Dame de Paris, e não tinha o nome do corcunda na capa. Em 1833, quando a obra foi traduzida para o inglês, seu nome finalmente apareceu no título: The Hunchback of Notre Dame.
O romance se passa em Paris, no ano de 1482, e toda a trama é centralizada na Catedral de Notre-Dame e seus entornos, na Île de la Cité. A história traça um panorama da sociedade parisiense da Idade Média e critica a contradição entre personagens de diferentes camadas sociais, como os monarcas, nobres, ciganos e pedintes.
A catedral, construída em 1330, é a principal igreja de Paris. Localizada próxima ao Palácio da Justiça, centralizava na ilha a religião e o governo da cidade. Além de importante local de oração, Notre-Dame abrigava órfãos e pessoas que procuravam refúgio da lei.
Enquanto oficiais da guarda real e grupos de fidalgos patrulhavam as ruas para manter a ordem, muitas pessoas vagavam à procura de abrigo. Ciganos, pobres, pessoas com deficiências, doentes e ladrões eram vistos como uma ameaça.
A partir desse contexto, a obra de Victor Hugo apresenta a figura de um homem manco e deformado que é adotado pelo religioso Claudio Frollo. Batizado de Quasímodo, o corcunda de Notre-Dame se apaixona por uma bela cigana, Esmeralda, e passa por uma série de peripécias por causa do amor não correspondido.
Em sua origem, o romance histórico, voltado ao público adulto, tinha como objetivo conscientizar a população sobre a importância de conservar a catedral de Notre-Dame.
Incêndio em 2019
A catedral foi atingida por um incêndio de grandes proporções nesta segunda-feira, 15. Ainda não se sabe a causa do incêndio.
As chamas tomaram conta do sótão da catedral e foram vistas no topo da construção, onde ficam as duas torres principais.
Na última sexta-feira, 12, dezesseis estátuas que decoram os telhados do monumento foram retiradas para restauração. As autoridades ainda vão verificar se esse procedimento teve ligação com a tragédia.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse no Twitter: "Estamos mobilizados localmente em estreita ligação com a Diocese de Paris. Peço a todos para respeitar o perímetro de segurança."
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