Cacau chega em casa e é recebida por seus outros cachorros - Divulgação / EPTV
Brasil

Dona de cachorra desaparecida usa DNA para encontrá-la

A história de Chewie, a shih-tzu, envolve testes de paternidade, desaparecimentos, fugas e tribunais — e ainda não está finalizada

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 27/12/2021, às 16h30

Em São Carlos, no interior do estado de São Paulo, Catiene Aloa da Silva Oliveira, ou Cacau, vive com sua família e seus cachorrinhos, entre eles, até 2018, Chewie, uma shih-tzu que estava com a técnica de enfermagem desde seus 45 dias. Em outubro daquele ano, no entanto, a cadelinha fugiu de casa e Cacau nunca parou de procurá-la.

Após procurar a pé por cerca de uma semana, a família da tutora de Chewie começou uma forte campanha online para encontrá-la. Foi com estes perfis e publicações que Cacau recebeu, em 2020, a maior pista sobre o paradeiro da shih-tzu, através de uma mensagem anônima nas redes sociais.

Foi uma mulher que pegou ela. Ela sabe que a cachorra tem dono. Mudou todas as características da cachorra. Tosou ela inteira. Mas Deus sabe o que faz, o que é seu retorna pra você", dizia a mensagem.

A mulher exposta é Gabrielle Sigoli que, quando confrontada por Cacau, afirmou que iria devolver a cachorra nos próximos dias — o que nunca aconteceu. Depois desta recusa de devolutiva, a técnica de enfermagem exigiu à justiça um teste de DNA com o filho de Chewie para confirmar que era mesmo a shih-tzu.

Mesmo após o teste dar positivo e Gabrielle ser obrigada a devolver Chewie, a mulher se recusou, ofereceu outro cachorro e, por fim, mais cedo este mês, já em dezembro de 2021, desapareceu completamente, levando a cachorra consigo.

Tendo que pagar mil reais por dia que não retornar a shih-tzu para a sua família original, Gabrielle continua desaparecida e agora é procurada pela justiça.

Esta nova evolução no caso dá esperanças a Cacau, mas também a deixa cada vez mais preocupada, como explicou ao portal de notícias G1.

É uma tortura. Quando um cachorro morre, a gente se conforma com a morte, né? Mas com o desaparecimento de alguém que a gente ama muito, de um animal que a gente ama de verdade, é um sofrimento contínuo, sabe?", revelou a mulher.

"Eu entrei com remédios, medicamentos e tudo pra sanar essa dor que eu estava sentindo", finalizou Cacau. "Pra mim está sendo bem complicado mesmo.” 

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