Michael Jackson - Getty Images
Michael Jackson

Diretor da cinebiografia de Michael Jackson afirma que irá mostrar "apenas os fatos”

Antoine Fuqua, diretor do longa, afirmou em uma nova entrevista que irá mostrar o "o bom, o ruim e o feio" da vida do cantor

Redação Publicado em 18/08/2023, às 18h23

Michael Jackson será o tema uma cinebiografia dirigida por Antoine Fuqua, onde o Rei do Pop ganhará vida através de seu sobrinho, Jaafar Jackson. Fuqua promete retratar “apenas os fatos” da vida do cantor, que teve uma carreira legendária e uma vida pessoal conturbada. 

Durante uma entrevista ao programa americano Good Morning America, o diretor afirmou que Michael era “um grande artista, ele era humano” e se comprometeu a mostrar “o bom, o ruim e o feio” no longa escrito por John Logan e produzido por Graham King.

Reações

Ao saber do filme, que ainda não teve sua data de estreia divulgada, Daan Reed, diretor do polêmico documentário “Leaving Neverland” (2019) afirmou que o novo filme “glorifica homem que abusou crianças, conforme repercutido pela Rolling Stone. 

O documentário de Reed, lançado em 2019 pela HBO, expõe as acusações de abuso sexual infantil contra Michael. Em um artigo para o jornal The Guardian, o diretor reprovou o “levantamento gentil de sobrancelhas” por parte da crítica, em relação ao filme de Antoine Fuqua.

Em uma época na qual a indignação total acompanha qualquer coisa que cheire a deslegitimação ou insensibilidade contra um grupo vulnerável, isso equivale a um silêncio ensurdecedor. Ninguém está falando em ‘cancelar’ este filme, que glorifica um homem que estuprou crianças.", desabafou Reed em seu artigo para o The Guardian. 

No mesmo texto, o diretor também chamou a atenção para a reação da imprensa e dos fãs do cantor frente às acusações, ao afirmar que os mesmos “estão dispostos a deixar de lado seu relacionamento doentio com as crianças e apenas seguir a música”.

Ao evitar a questão da predileção de Jackson por dormir com meninos, você está transmitindo uma mensagem para milhões de sobreviventes de abuso sexual infantil. Essa mensagem é: se um pedófilo for rico e popular o suficiente, a sociedade o perdoará.”, concluiu Reed ao The Guardian.
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