Enviados por desertores, os balões contendo mensagens contra o governo atraem simpatizantes e irrita o líder norte-coreano
Wallacy Ferrari Publicado em 09/06/2020, às 13h05
Após dois anos da criação de um escritório para facilitar a comunicação entre os dois países e reduzir as tensões causadas pelos impedimentos políticos, a Coreia do Norte decidiu cortar os laços da linha direta com a Coreia do Sul, impossibilitando completamente o escritório conjunto na tarde de terça-feira, 9, incluindo também as comunicações militares.
O funcionamento físico do escritório estava suspenso desde janeiro devido ao isolamento do novo coronavírus, mas a linha telefônica estava ativa, realizando dois telefonemas por dia — sempre às 9h e às 17h — para tratar de assuntos diplomáticos. Pela primeira vez em 21 meses, a Coreia do Sul realizou a chamada da manhã sem obter resposta.
O pedido do fechamento partiu de Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano, que manifestou incômodo com autoridades sul-coreanas por não conseguir conter o envio de panfletos para o norte.
Os folhetos, contendo críticas sobre o comunismo e governo, são feitos por desertores e enviados em balões. Como estratégia para chamar a atenção, costumam ser acompanhados de alimentos.
A Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA) acrescentou em seu relatório que “não há necessidade de ficar cara a cara com as autoridades sul-coreanas e não há problema em discutir com elas, pois elas apenas despertaram nosso desânimo”. Não há previsão de reabertura da linha, mesmo contendo os folhetos.
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