Esses bizarros objetos foram encontrados em sítios da Itália até Israel, e eram usados em diversas ocasiões de caráter positivo
André Nogueira Publicado em 16/03/2020, às 08h50
Revelados em cada vez mais vezes, amuletos romanos representando pênis voadores foram usados na Roma antiga como forma de afastar o mal e as doenças. Os objetos eram usados em adornos domésticos e até mesmo como adereço pessoal, sendo revelados desde a Itália até o Levante palestino.
Acredita-se hoje que a imagem desses amuletos, dignas do banheiro de Noronha em Sete Gatinhos, davam poderes divinos aos indivíduos que as utilizavam. No mundo romano, os “encantos fálicos” (fascinum, em latim) eram símbolos comuns.
Segundo colocou o romanista Antony P. Corbeill ao Atlas Obscura, a “energia sexual do falo estava ligada diretamente ao seu poder na reprodução". Ou seja, o ícone estava relacionado ao vigor masculino e à continuidade do núcleo parental patrício.
O uso social desses amuletos passou inclusive como forma de proteção social de homens livres (ao ilustrarem que não são escravos) e de crianças, numa época em que a mortalidade delas estava crescendo, como forma de atração da divindade.
Esse uso apotropaico do pênis alado se estendeu pelas mais diversas camadas sociais. Plínio, famoso escritor romano, afirmou que "os bebês estão sob a tutela especial do deus Fascinus, o protetor, não apenas dos bebês, mas também dos generais". Entre os militares, era comum o uso como forma de celebração.
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