Cena do longa 'Não olhe para cima', da Netflix - Divulgação/ Netflix
Ciência

A ciência poderia destruir um cometa como o de 'Não olhe pra cima'?

Retratado como um astro com 10 km de diâmetro, o meteoro do longa da Netflix foi objeto de estudo de dois físicos. Entenda!

Pamela Malva Publicado em 02/02/2022, às 15h00

Lançado em dezembro de 2021, o longa 'Não olhe pra cima’, da Netflix, gerou diversos questionamentos entre os espectadores. Existe um cometa que poderia acabar com a Terra? E, mais ainda, esse astro poderia ser destruído pelos humanos? Foi essa última pergunta que dois cientistas da Universidade da Califórnia tentaram responder.

Segundo os físicos Philip Lubin e Alexander Cohen, seria teoricamente possível salvar o planeta de um cometa mortal, caso nos encontrássemos nessa situação. Tal teoria foi defendida pelos pesquisadores em seu mais novo artigo, "Don't Forget to Look Up" ("Não Esqueça de Olhar para Cima”, em portugês), segundo a CBS News.

No estudo, os físicos explicaram que um cometa de 10 km de diâmetro — igual ao abordado pelo filme da Netflix — poderia ser destruído com a ajuda de explosivos nucleares. O tempo, neste cenário, seria a chave, já que a preparação dos foguetes e do lançamento em si levaria alguns meses.

Para o caso extremo de um aviso de 6 meses do impacto de um asteroide ou cometa de 10 km de diâmetro, a humanidade poderia, em teoria, se defender com uma série de penetradores nucleares lançados 5 meses antes do impacto e uma interceptação um mês antes do impacto”, narraram os especialistas.

“Embora os números possam parecer assustadores, não está fora do campo de possibilidade, mesmo neste ponto do desenvolvimento tecnológico humano," explicaram. Em entrevista à CBS News, o físico Philip Lubin ainda falou sobre sua preocupação pessoal com a possibilidade de enfrentarmos um cometa desse tamanho.

"Se você me perguntar, estou preocupado com isso? Claro que não. Tenho coisas melhores com que me preocupar” narrou. “Mas eu estava curioso, do ponto de vista físico, é possível, dada a quantidade de energia que você precisa."

A resposta é sim, é possível. É algo que nós podemos fazer hoje? Não, porque não planejamos com antecedência", finalizou o físico.
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