Foto tirada um dia após o massacre, durante apuração do caso - Getty Images
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Autor de massacre em Buffalo vai receber pena de morte?

Supremacista branco matou 10 pessoas negras em supermercado da cidade

Redação Publicado em 17/06/2022, às 11h00 - Atualizado às 11h55

O juiz federal dos Estados Unidos, Kenneth Schroeder, pediu para Joe Biden se manifestar o mais rápido possível sobre uma pena de morte para o jovem supremacista branco que assassinou 10 pessoas negras em maio, em um supermercado de Buffalo. O pedido foi feito na quinta-feira, com a repercussão ao redor do país neta sexta-feira, 17. No entanto, ainda se trata de uma possibilidade. 

Durante a 5ª audiência sobre o caso de Payton Gendron, que tem 18 anos, ele contou para a autoridade jurídica que tinha 16 dólares em sua conta bancária e por isso, foi lhe concedido os serviços de um defensor público.

Quando a pena de morte é possível, os advogados de defesa têm uma responsabilidade ainda maior e logo exigem perícias, principalmente psiquiátrica e digital.

"Espero que o Departamento de Justiça tome uma decisão rápida sobre este ponto, para que saibamos o mais rápido possível se tem a intenção de buscar a pena capital e qual orçamento alocar", falou o juiz em declaração ao jornal The New York Times.

Conforme a apuração do portal ‘UOL’, a promotoria avisou que a decisão será tomada pelo procurador-geral Merrick Garland "após um processo rigoroso, justo e rápido".

Porém, o presidente da república falou durante a sua campanha, que moveria esforços para abolir a sentença de morte ao nível federal, por isso as resoluções do caso se tornam confusas até mesmo para as autoridades.

Crime racial deixa população indignada

Em 14 de maio, após meses de preparação, o jovem chegou a um supermercado com um fuzil semiautomático e com uma câmera. Através de uma plataforma on-line, ele gravou seus movimentos e transmitiu em site não divulgado.

No estacionamento e dentro da loja, ele atirou em clientes e funcionários, matando 10 pessoas negras e ferindo outras três.

"Ele tentava impedir que os negros substituíssem os brancos (...) e inspirar ataques semelhantes”, conforme relata a acusação federal feita por Kenneth Schroeder.
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