Assassino do Estado Dourado no tribunal, em trailer da série Golden State Killer: Main Suspect - Divulgação/Youtube/Oxygen
Crimes

Assassino do Estado Dourado: vítimas irão confrontar serial killer no tribunal

Joseph James DeAngelo já admitiu a culpa por 161 crimes — entre os quais, sequestros, estupros e assassinatos — que ocorreram durante os anos 1970 e 1980

Vanessa Centamori Publicado em 17/08/2020, às 10h20

Durante quatro dias de audiências nos Estados Unidos, quase trinta vítimas de Joseph James DeAngelo irão confrontar o homem, que ficou mais conhecido como o "Assassino do Estado Dourado". Ele cometeu crimes brutais na Califórnia, nas décadas de 1970 e 1980 — incluindo sequestros, estupros e assassinatos. 

Segundo apurou a Fox News, os depoimentos serão dados antes de DeAngelo, de 74 anos de idade, ser condenado à prisão perpétua. O serial killer foi preso em 2018, após ser finalmente identificado com uma nova forma de exame de DNA. 

Entre as vítimas que confrontarão o assassino, está Jane Carson-Sandler, cuja casa foi invadida por ele em 1976. Na ocasião, DeAngelo, estava usando um máscara de esqui, e a ameaçou com uma faca de açougueiro, enquanto a mulher estava na cama com seu filho de 3 anos. “Nossas feridas cicatrizam e nossas cicatrizes permanecem”, lamentou Carson-Sandler, à Fox News.

No dia 29 de julho, o matador admitiu a culpa pelos seus 161 crimes, que envolveram 48 pessoas. Outra das vítimas foi Kris Pedretti, que tinha apenas 15 anos, quando foi atacada pouco antes do Natal de 1976. Após o estupro, a garota mudou de escola três vezes e, segundo a mesma, teve dois casamentos fracassados e fez muita automedicação. 

Bob e Gay Hardwick também devem depor acerca do ataque que sofreram. Ambos eram casados e viviam em Stockton em 1978, quando a residência deles foi invadida. No caso de casais compostos por pessoas do sexo oposto, DeAngelo costumava amarrar o homem com pratos nas costas, enquanto estuprava a mulher. Se houvesse algum ruído das louças, o serial killer matava a ambos. 

Devido aos traumas por quais passou ao ser violentada, Gay considera que quem viveu em "prisão perpétua" foi ela. “Isso está comigo há 42 anos e, na minha opinião, é uma longa sentença de prisão perpétua para alguém que não merece cumpri-la”, disse. “Nenhum de nós, os sobreviventes, merecia esse tipo de de violência e ódio e profanação”.

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