Assassinato de 35 anos, sem solução, é reaberto pela polícia

Após 35 anos de um assassinato não solucionado, a família de um joalheiro espera que a reabertura das investigações traga justiça. Avanços na ciência forense foram fundamentais para que a polícia retomasse o caso, que envolve o homicídio de Richard Haywood, conhecido como Ricky, ocorrido em 16 de outubro de 1989, em sua residência acima da loja Ambiance Jewellers, em Southampton.

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Apesar do extenso inquérito que entrevistou mais de 11 mil pessoas, ninguém foi acusado pelo crime que vitimou Ricky, então com 36 anos. Sua mãe faleceu sem saber quem era o responsável pela morte do filho. Entretanto, a Polícia de Hampshire anunciou que os progressos tecnológicos na área forense serão cruciais nas novas investigações.

Em busca de respostas

Para incentivar o fornecimento de informações, a organização Crimestoppers está oferecendo uma recompensa de 20 mil libras por dados que levem à prisão e condenação dos responsáveis.

A irmã de Ricky expressou, em declaração divulgada pela polícia, o impacto duradouro da perda: "A dor nunca desaparece. Minha mãe jamais encontrou paz e isso a consumiu até o fim", repercutiu o The Independent.

Ela acrescentou que espera que este novo apelo motive alguém a fornecer informações que possam finalmente trazer justiça e encerramento ao caso. A Detetive Inspetora Elizabeth Brunt, responsável pela investigação reaberta, fez um apelo para que qualquer pessoa com conhecimento sobre o caso se apresente.

Acredito que alguém saiba por que Ricky foi morto e quem está por trás disso", afirmou Brunt.

Ela enfatizou a importância de pensar na família de Ricky, que aguarda respostas há mais de três décadas. "Precisamos dar à sua família as respostas que merecem e obter justiça."

Beth Simpson, gerente regional da Crimestoppers, reforçou o apelo por informações anônimas: "A família de Ricky ainda não tem respostas ou justiça. Nosso objetivo é encorajar qualquer pessoa com dados relevantes a entrar em contato conosco anonimamente."

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Simpson destacou que a organização opera independentemente da polícia e garante total anonimato aos informantes. Não são exigidos detalhes pessoais e não há risco de envolvimento em processos judiciais ou contato com as autoridades.