Parte dos objetos encontrados dentro da sepultura na Noruega. A caixa à direita contém os restos do broche da Era Viking - Divulgação/Cultural Heritage Management Office of Oslo
Arqueologia

Arqueólogos encontram sepultura de 1,1 mil anos da Era Viking na Noruega

Túmulo encontrado teria pertencido a um homem rico, cremado e sepultado junto de artefatos funerários da época

Redação Publicado em 11/01/2023, às 14h59

Nesta quarta-feira, 11, o Museu de História Cultural da Universidade de Oslo emitiu um comunicado informando a descoberta de uma sepultura viking datada de 1,1 mil anos. O artefato estava em um jardim no topo de uma colina, localizado no oeste de Oslo, na Noruega

Segundo informações publicadas pela revista Galileu, uma escavadeira foi utilizada para retirar a sepultura do local, no distrito de Vestre Aker. Em seu interior, os pesquisadores encontraram restos ósseos queimados, que possivelmente teriam pertencido a um enterro de um homem cremado, e itens funerários, como duas facas, uma foice, escudo, arreio para cavalos e um broche

Em comunicado, Ann Zanette Tsigaridas Glørstad, curadora do Museu de História de Oslo e líder dos estudos, falou sobre a origem provável dos objetos encontrados na sepultura: 

Na Noruega, broches de capa como estes são quase sempre descobertos em túmulos de supostos homens. O broche nesta sepultura é único porque preservou um alfinete longo [...] o que significa que deve ter sido uma parte bastante proeminente do traje do falecido".

Outros itens e identidade 

A respeito das facas encontradas, Glørstad explicou:

Tanto para homens quanto para mulheres, facas afiadas eram essenciais para o uso diário. As facas na sepultura são de tamanhos diferentes, possivelmente porque foram destinadas a propósitos diferentes".

Já a identidade do homem continua sendo um mistério. Acredita-se que ele pode ter sido um guerreiro morto em uma batalha da Era Viking ou um fazendeiro rico, porém, são apenas especulações da equipe. 

O falecido parece ter sido enterrado com uma seleção padrão de objetos comumente associados a homens que possuíam fazendas de médio ou grande porte", acrescentou a curadora do museu.

Raridade

Marianne Bugge Kraemer, arqueóloga do Escritório de Gestão do Patrimônio Cultural do Município de Oslo, também informou a respeito da raridade do achado, em entrevista ao site Live Science:

As sepulturas encontradas em Oslo nos séculos 19 e 20 [foram] desenterradas principalmente por não arqueólogos e, portanto, não temos muitas informações dessas sepulturas além dos próprios artefatos".
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