Em meio a protestos da futura visita de Donald Trump ao local, a história oculta dos rostos esculpidos no monumento vem à tona
Caio Tortamano Publicado em 25/06/2020, às 16h00
Conforme divulgado pelo UOL hoje, 25, em meio a preparativos para as comemorações de 4 de julho nos Estados Unidos — feriado que marca a independência do país —, o presidente americano Donald Trump afirmou que irá iniciar seus eventos oficiais no Monte Rushmore.
Com isso, o republicano foi amplamente criticado pelas comunidades indígenas do país, especialmente daquelas que viviam no local da montanha antes de sua colonização. O presidente de uma organização ativista pelos direitos dos nativos americanos, Nick Tilsen, afirmou que o “monte Rushmore é um símbolo da supremacia branca”.
A visita de Trump já está sendo alvo de manifestações programadas para o dia 3 de julho, em meio a protestos contra desigualdade racial no país e corridas eleitorais tanto pelo atual presidente como seu concorrente democrata, Joe Biden.
O monumento histórico gera muita controvérsia, especialmente por conta das figuras históricas que representa. A partir da esquerda, as faces escupidas no monte de Dakota do Sul são George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln.
Além de simbolizarem os primeiros 150 anos da história americana, os presidentes representam, respectivamente, a fundação, a democracia, a liderança em negócios internacionais e a igualdade.
A história do monte Rushmore começou em 1923, quando o historiador Doane Robinson teve a idéia de construir uma escultura gigantesca com os heróis do oeste para atrair mais turistas ao parque Black Hills, em Dakota. O projeto foi aprovado pelo Congresso e as obras começaram em 1927. A primeira face esculpida foi a de Washington, seguida pelas de Jefferson, Lincoln e Roosevelt.
Rushmore é conhecido como o santuário da democracia, mas todos esses personagens têm passados contraditórios. A começar pela escolha dos presidentes ter sido feita pelo escultor Gutzon Borglum, que teria feito parte da Ku Klux Klan, de acordo com o historiador Tom Griffith, que desenvolve pesquisas sobre a construção do monumento.
Thomas Jefferson e George Washington eram donos de escravos, enquanto Abraham Lincoln — mesmo tendo abolido a escravidão — permitiu o enforcamento de 38 deles após um conflito com colonos brancos.
Já Roosevelt teve um passado sombrio com nativos americanos, tanto que ele teria supostamente dito que: "Eu não chego ao ponto de pensar que os únicos índios bons são os índios mortos, mas acredito que nove em cada dez são.".
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