Com um mito da criação partindo da ejaculação de um deus, o sexo naquela época era visto de uma forma diferente — quase sagrada
Pamela Malva Publicado em 29/05/2020, às 10h00
Por muito tempo, os costumes egípcios ficaram perdidos entre documentos e obras da época, esquecidos. No entanto, durante a Era Vitoriana, com o crescimento da tendência egiptomania, os ingleses descobriram muito sobre o dia-a-dia no Egito Antigo.
Alguns dos fatos mais intrigantes descobertos pelos exploradores ingleses durante suas pesquisas dizem respeito ao sexo da época.
Confira 5 fatos curiosos sobre o sexo e o prazer no Egito Antigo:
1. Masturbação
Segundo o mito de criação egípcio, toda a humanidade veio da ejaculação de Atum, o primeiro deus a caminhar na terra. Assim, a masturbação e os orgasmos eram quase sagrados para essas sociedades.
No Egito Antigo, era comum que faraós fizessem uma cerimônia singular para agradecer ao deus. Para o ritual, eles costumavam se masturbar nas margens de rios, garantindo que o sêmen seguisse o fluxo da água. Segundo sua crença, o ato traria bom presságio, representando o ciclo contínuo da vida e a fertilidade.
2. Prazer e divertimento
Considerando suas crenças no aspecto sagrado da ejaculação e dos orgasmos, era comum que, no Egito Antigo, o sexo fosse mais que procriação. Nesse sentido, para casais egípcios, o sexo e o prazer que ele trazia eram as mais simples e naturais formas de recreação.
3. Monogamia
Por mais que os faraós tivessem haréns para dar continuidade a sua linhagem e, por vezes, recorressem ao incesto, os relacionamentos dos cidadãos era um pouco diferente. A monogamia, naquela época, era uma norma comum entre os casais.
4. Casamento
Diferentemente do sexo, os casamentos eram uma instituição focada em reprodução. Homens e mulheres se uniam em matrimônio muito cedo — com cerca de 16 anos — e tinham um acordo principal: criar e cuidar dos filhos. Assim, era comum que a infertilidade fosse uma das maiores causas dos divórcios e das separações.
5. Representações
Em diversas pinturas e estatuetas egípcias, é comum encontrar as diferentes formas de sexo consideradas sagradas naquela época. Nas culturas egípcia e mesopotâmica, por exemplo, homens eram representados com pênis eretos e mulheres — muitas vezes deusas — eram pintadas ou esculpidas praticando a masturbação.
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