Entre particularidades e regras insólitas, a corte de Elizabeth II é rodeada de protocolos que, as vezes parecem mentiras
Alana Sousa Publicado em 26/03/2021, às 09h30 - Atualizado às 10h00
O cotidiano dos membros da família real britânica é repleto de regras e normas que devem ser seguidas a todo custo. Sendo uma das monarquias mais populares da História, aspectos considerados por muitos como bizarros chamam a atenção. Entretanto, por trás de cada diretriz, existe uma razão específica.
A corte da rainha Elizabeth II, que está no trono há 68 anos, é rígida e discreta, seguindo os mesmos padrões há muito tempo. De simples gestos como o cumprimento oficial a monarca, que deve ser uma ligeira inclinação de cabeça e a proibição da recusa de presentes; a normas mais polêmicas como permissões para casar e a maneira certa de sentar das mulheres reais: sempre com as pernas cruzadas.
Outras ordens possuem explicações puramente práticas. As viagens, por exemplo, têm particularidades próprias, sendo que rainha britânica é a governante com mais viagens no mundo — oficialmente 270 visitas, entre 115 países.
Voando na maioria das vezes em aeroplanos privados, por vezes alguma figura escolhe companhias aéreas regulares, como foi o caso de Harry em 2014, que usou a American Airlines para Memphis para Dallas.
Ao precisar usar aviões para se locomover, os membros reais nunca podem estar juntos na mesma aeronave. Isso para não comprometer a sucessão real em caso de uma tragédia. Há uma exceção: caso Elizabeth II autorize, poderão fazê-lo. Também necessitam de uma veste preta em sua bagagem, caso haja alguma morte enquanto a realeza esteja em solo estrangeiro deverão prestar suas homenagens com as roupas escuras, em luto.
Todavia, uma regra em particular chama mais atenção do que as — muitas — outras. A monarquia é direcionada a sempre carregar bolsas de sangue em sua mala. Mas qual o motivo por trás disso?
Segundo o jornal The Telegraph, ao visitar um país cujo uma possível transfusão de sangue seja necessária e a infraestrutura do local não atenda as expectativas esperadas, a monarca e o resto da família utilizam suas próprias bolsas de sangue, levadas consigo na bagagem.
Além disso, um médico pessoal da Marinha Real sempre está próximo aos membros. O profissional deve carregar uma maleta com medicamentos de emergência e um desfibrilador.
Uma pesquisa minuciosa sobre os hospitais do país de destino é realizada. Assim, a monarquia tem uma breve noção do que esperar em sua visita e, pensando nas mais diversas situações urgentes, um caso fatal seria evitado.
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