Segundo dados da ONU, atualmente, existem 44 territórios em que ainda se usa o sistema monárquico
Penélope Coelho Publicado em 23/06/2021, às 10h52 - Atualizado em 31/12/2021, às 10h00
No ano de 1952, aos 25 anos, Elizabeth II assumiu a responsabilidade de substituir seu pai e comandar a coroa britânica. Atualmente, aos 95 anos de idade, a rainha está há quase sete décadas no poder e se tornou a figura mais conhecida da monarquia.
Apesar de ser chefe das nações que englobam a Commonwealth, além do Reino Unido, Lilibet não é a única rainha do mundo — mesmo sendo a mais famosa.
Existem diferentes estilos de reinos ao redor do globo e, nesses casos, nem sempre o comando fica a cargo de um rei ou rainha. Podem liderar príncipe, sultão, imperador, duque, entre outros...
De acordo com os dados mais recentes da ONU, atualmente, existem 44 territórios em que ainda se usa o sistema monárquico. Ou seja, em diferentes situações, outros países também apostam no reinado, como a Malásia.
Para entender como tais reinos se diferem, inicialmente, é preciso compreender como eles funcionam. O reinado de Elizabeth II é classificado a partir de uma monarquia constitucional, onde o poder executivo é liderado pelo primeiro-ministro.
Em teoria, a soberana tem o poder de nomear ministros de Estado, convocar o parlamento e sancionar leis. Contudo, na prática, seu papel atual acaba sendo diplomático.
Entretanto, mesmo que a simbologia seja maior do que seu poder de fato, a rainha continua sendo uma figura de importância, por se tornar a face do sistema político de seu país.
Já a Malásia — definida como um reinado — é comandada por um soberano. O reinado é composto por 13 estados, incluindo nove sultanatos. No caso do país asiático, o mandato do soberano dura cinco anos, depois disso, é realizada uma nova eleição.
Contudo, nem sempre o sistema foi assim, essa mudança só veio no ano de 1957, quando a Malásia se tornou independente do Reino Unido e decidiu que os sultões revezariam o trono a cada cinco anos. Como revelou uma reportagem do G1.
Nesse caso, o monarca em questão possui um cargo protocolar e não pode interferir no sistema político. O soberano pode representar o país em eventos oficiais e exercer influência moral e, assim como a rainha Elizabeth II, cumpre uma função mais diplomática.
Recentemente, em janeiro de 2019, o reinado da Malásia sofreu uma mudança em seu comando, quando o primeiro-ministro teve que nomear um novo soberano antes do tempo estipulado.
Isso se deu após o monarca anterior, Muhammad V, então com 49 anos, decidir abdicar de suas funções reais ao tomar a decisão de se casar com uma jovem miss russa, com 25 anos na época.
Com a decisão do monarca, foi necessário realizar uma nova votação e o sultão Tengku Abdullah, então com 59 anos, foi o escolhido para assumir o reinado tornando-se o 16° rei da Malásia — seguindo, desde então, nessa função.
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