O objetivo era encontrar uma alternativa mais barata da manteiga, alimento que, hoje, muitos associam ao café da manhã
Izabel Duva Rapoport Publicado em 05/09/2021, às 10h00
Para driblar a crise econômica da França no século 19 e também a escassez de gêneros
alimentícios que não chegavam em quantidade suficiente para atender a crescente população urbana, cada vez mais distantes dos produtores rurais, incentivos eram constantemente lançados pelo governo.
Diante da falta de manteiga, por exemplo, entre os soldados e as camadas mais pobres das cidades, Napoleão III resolveu desafiar os cientistas a encontrar um substituto para ela. O vencedor foi o químico francês Hippolyte Mège-Mouriès, que patenteou a margarina em 1869 com uma mistura de tom perolizado — "margaron" em grego significa "pérola", justificando a escolha do nome.
A popularização do produto ocorreu apenas dois anos depois, com a venda da patente para uma fábrica na Holanda. De lá para cá, o processo de fabricação da margarina recebeu tantas transformações, que até hoje ela vive numa "guerra" contra a sua fonte de inspiração.
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