Segundo a lenda, navio afundou por carregar caixão com múmia egípcia amaldiçoada
Joseane Pereira Publicado em 10/04/2020, às 07h00
Entre as lendas por trás do naufrágio do Titanic, uma das menos conhecidas e mais curiosas é a da múmia egípcia, que levava sua maldição por onde quer que passasse e estava presente a bordo do grande navio.
A história afirma que o Titanic afundou porque carregava uma caixa de múmia egípcia de 3.500 anos contendo os restos amaldiçoados da princesa de Amen-Ra, da época de Amenofis IV.. Após vários infortúnios, o caixão acabou indo do Egito à Inglaterra e foi comprado por um empresário em Londres.
Após sua casa ter sido danificada pelo fogo, o empresário doou o caixão ao Museu Britânico em 1889. E foi lá que as coisas começaram a piorar: os vigias noturnos do Museu escutavam marteladas frequentes e soluços frenéticos vindos do caixão. Um vigia morreu em serviço, e os faxineiros se recusavam a chegar perto da princesa.
Tempos depois, o Museu vendeu Amen-Ra para um colecionador particular, que colocou ela no sótão. Madame Helena Blavatsky, uma autoridade no ocultismo, teria visitado sua casa e relatado uma "influência maligna de incrível intensidade”. Ao ser perguntada pelo proprietário se poderia extirpar o espírito maligno, ela afirmou: "Não existe exorcismo. O mal permanece maligno para sempre. Nada pode ser feito sobre isso. Eu imploro que você se livre desse mal o mais rápido possível".
Surpreendentemente, o arqueólogo norte-americano Lord Canterville foi o próximo a adquirir a múmia por um preço considerável. Em abril de 1912, a aquisição de Canterville era levada da Inglaterra a Nova York a bordo de um navio da White Star Line. Devido ao seu grande valor, a múmia teria sido guardada na parte reservada aos passageiros, e não na parte de cargas.
E, na noite de 14 de abril, o navio – mais conhecido como Titanic – acabou afundando tragicamente, e levando seus 1.500 passageiros com ele. Segundo relatos, a múmia e seu sarcófago possuíam radiação de urânio, mineral que causava alucinações e demência, e que pode ter sido uma das causas para que o capitão Smith não se importasse muito com o aviso de icebergs à frente de sua rota.
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