'1917', dirigido por Sam Mendes, acompanha dois soldados britânicos na Primeira Guerra Mundial que recebem uma missão praticamente impossível
Éric Moreira Publicado em 28/07/2024, às 11h00
Neste domingo, a partir das 23h35, será exibido no Domingo Maior, na TV Globo, o filme '1917'. Dirigido por Sam Mendes, o longa-metragem teve sua estreia em 2019, e no Oscar 2020 conseguiu destaque: fora indicado em 10 categorias (incluindo Melhor Filme) e venceu três.
Em sua narrativa, somos transportados de maneira bastante imersiva em um conflito armado não tão explorado pelo cinema: a Primeira Guerra Mundial. Em um drama de ficção, Sam Mendes retrata de maneira brutal o sofrimento de milhões de soldados que se envolveram no conflito, e viveram tempos sombrios nas trincheiras.
"Na Primeira Guerra Mundial, dois soldados britânicos recebem ordens aparentemente impossíveis de cumprir. Em uma corrida contra o tempo, eles precisam atravessar o território inimigo e entregar uma mensagem que pode salvar 1.600 de seus companheiros", narra a sinopse do filme.
Sendo uma história ambientada em um dos períodos mais brutais já vividos pela humanidade, muitos podem apresentar dúvidas sobre o quanto dos eventos retratados no filme são reais ou ficcionais. Confira a seguir!
Antes de tudo, vale mencionar que Sam Mendes se inspirou nas histórias contadas por seu avô, Alfred Hubert Mendes, durante a criação do roteiro de '1917'. Um escritor de ascendência portuguesa, o avô do cineasta serviu no exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial, sendo uma fonte valiosa para a história.
Mendes também se debruçou em cartas, livros, diários e testemunhos de outras pessoas que viveram o conflito armado. Porém, vale mencionar que os personagens do filme são ficcionais, além de que a missão quase suicida dos protagonistas, Blake e Schofield, nunca aconteceu de fato.
Durante o período da Belle Époque, que começou no fim do século 19 — logo, antes do início da Primeira Guerra Mundial —, a indústria bélica da Europa se desenvolveu notavelmente, sendo a Alemanha um dos países que mais se destacou nas criações.
Em batalhas marítimas, investiram na criação de submarinos capazes de lançar torpedos e lançaram bombardeios de gases venenosos. Já e em terra, utilizaram lança-chamas e metralhadoras.
Isso tudo sem mencionar que, assim como pode ser visto em '1917', os alemães ficaram especialmente conhecidos por criar armadilhas e ainda destruir equipamentos logo após deixar seus postos, de forma que os inimigos não pudessem utilizá-los.
Outros países também se destacaram belicamente no conflito, como os britânicos com os tanques de guerra, e os franceses com as granadas de gás não letal.
Um detalhe de destaque em '1917' é a constante presença de ratos. E embora muitos pensem que cenários de guerra afastariam animais do tipo, a verdade é que soldados da Primeira Guerra tiveram, de fato, que conviver com incontáveis ratos dia após dia, pois estes animais eram atraídos pelos cadáveres que acabavam nas trincheiras.
A missão principal de Blake e Schofield em '1917' é encontrar o segundo batalhão do Regimento Devonshire, para alertá-los sobre uma emboscada alemã a caminho. E esse regimento, de fato, existiu, tendo lutado na Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial.
Durante o conflito, o regimento chegou a ter 25 batalhões. Hoje, vale mencionar, é possível encontrar na comuna de Mametz, na França, um cemitério de soldados que compunham o Regimento Devonshire.
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