Mulheres quilombolas: territórios de existências negras femininas, coordenada por Selma dos Santos Dealdina aborda a resistência negra ao longo dos séculos
Lançada nesta segunda-feira, 26, a obra Mulheres quilombolas: territórios de existências negras femininas, da editora Pólen Livros, resgata a história e a luta das mulheres negras que resistiram ao machismo e ao racismo ao longo dos séculos no Brasil.
A obra foi compilada por Selma dos Santos Dealdina, escritora quilombola do Angelim III, Território do Sapê do Norte, no Espírito Santo. Ao longo dos anos, a autora trilhou uma expressiva trajetória dentro dos movimentos sociais, e atua como secretária executiva no Coletivo de Mulheres da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).
A obra conta, também, com a colaboração de outras escritoras: Amária Campos de Sousa; Ana Carolina Araújo Fernandes; Ana Cleide da Cruz Vasconcelos; Andreia Nazareno dos Santos; Carlídia Pereira de Almeida; Dalila Reis Martins; Débora Gomes Lima; Gessiane Nazário; Givânia Maria da Silva; Maria Aparecida Mendes; Maria Aparecida Ribeiro de Sousa; Mônica Moraes Borges; Nilce de Pontes Pereira dos Santos; Rejane Maria de Oliveira; Sandra Maria da Silva Andrade; Valéria Pôrto dos Santos; e Vercilene Francisco Dias.
Neste livro, as autoras dão voz à mulheres historicamente silenciadas pela sociedade, trazendo à tona os rituais e costumes de ancestrais que compartilharam seus conhecimentos com a comunidade.
Por meio de uma escrita envolvente, são apresentadas pautas sobre diversidade, geralmente esquecidas ou invisibilizadas pela sociedade. A partir de suas experiências pessoais e conhecimentos acadêmicos, as escritoras dividem com o leitor suas visões de mundo, tornando o debate mais rico e diverso.
Neste livro, as autoras assumem o papel de guardiãs dos conhecimentos ancestrais, sendo eles políticos e culturais. Tais pensamentos abrem margem para debates e reflexões sobre o que é ser mulher quilombola. Pauta identitária e protagonismo feminino negro permeiam a narrativa, que busca denunciar os dificuldades enfrentadas pela população quilombola. Hoje, cerca de 4 mil comunidades quilombolas continuam resistindo a opressão propagada pelo Estado brasileiro, que são pouco noticiadas pelos veículos jornalísticos.
Disponível na Amazon em formato de capa comum, esta obra trata-se de uma grande oportunidade para conhecer um pouco mais sobre a luta histórica de movimentos sociais e das mulheres negras no Brasil.
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