Dicionário da Independência: 200 anos em 200 verbetes, de Eduardo Bueno conta de maneira inovadora e divertida o processo que resultou na separação da colônia e Portugal
Lançada pela Editora Piu, a obra “Dicionário da Independência: 200 anos em 200 verbetes”, do renomado escritor e jornalista brasileiro, Eduardo Bueno, conta de maneira direta e divertida a História do Brasil. Por meio de uma linguagem diferente e inovadora, o autor utiliza um dicionário para retratar o contexto histórico do país.
Nesta obra, 200 anos da Independência do Brasil equivalem a 200 verbetes que o escritor apresenta nesta leitura, uma vez que, as palavras e ações caminham lado a lado. Em geral, a História não é contada em formato de dicionário, sendo este fato, um dos grandes diferenciais desta obra.
Com uma linguagem direta, Bueno apresenta, ainda, o turbulento e controverso processo de Independência do Brasil, até então dependente de Portugal. Segundo o autor, tal fato pode ter sido feito por meio de ações, entretanto, foi a partir das palavras que ele se concretizou, sendo elas: "Independência ou morte!".
“Apesar de não ser um dicionário biográfico — como se chamam os livros que contam a vida de personagens ilustres em verbetes —, a trajetória do príncipe (depois imperador)D. Pedro I, de suas mulheres, de seus amigos e seus inimigos, constitui o coração deste livro”, explicou Eduardo Bueno na introdução da obra.
Disponível na Amazon em formato Kindle e capa comum, em suma, “Dicionário da Independência: 200 anos em 200 verbetes”, trata-se de uma obra inovadora que de maneira divertida e direta é capaz de sintetizar a História do Brasil de forma completa.
Confira um trecho de “Dicionário da Independência: 200 anos em 200 verbetes” (2020):
AMOR
“Onde já se viu um livro de história ter, e logo no início, a palavra ‘amor’? Sempre presente nos romances e contos de fadas (com príncipes e princesas), o amor quase nunca dás as caras nos livros escolares. É como se ninguém amasse quando o assunto é História, assim com maiúscula. Só que é impossível falar da Independência do Brasil sem falar em amor. Simplesmente porque o príncipe, depois imperador D. Pedro era um amante insaciável. Além de amar o Brasil, amou muitas mulheres. Amou sua primeira esposa, D. Leopoldina. E também a segunda, D. Amélia. Mas a grande paixão de sua vida foi Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, com a qual trocou apaixonadas cartas de amor”.