Em Senna, nova série da Netflix, os assinantes da plataforma mergulham na vida pública e íntima de Ayrton, herói brasileiro
Publicado em 02/12/2024, às 21h00 - Atualizado em 04/12/2024, às 06h57
Destaque no catálogo da Netflix, a nova série 'Senna' chama atenção ao misturar fato e ficção para contar a história do piloto que ainda fascina diferente gerações até os dias atuais.
"De prodígio a herói da Fórmula 1, Ayrton Senna era conhecido por sua postura contra injustiça no esporte. Mas o que realmente fez dele uma lenda?", destaca a sinopse da série, já disponível no catálogo da plataforma.
Além de retratar os obstáculos, vitórias e derrotas que tornaram Senna (Gabriel Leone) o ícone que entrou para os livros de História do Brasil, a produção também mergulha na agitada vida íntima do piloto que virou celebridade.
Indo além das mulheres que roubaram o coração de Ayrton, como Xuxa e Adriane Galisteu, a produção também mostra a relação do piloto com os familiares.
Entre eles, se destacam Marco Ricca na pele de Milton G. T. da Silva (Miltão) e Susana Ribeiro como Neide Senna (Zaza), pais de Senna.
Assim, fica a dúvida: O que aconteceu com os familiares do piloto na vida real?
Milton faleceu de causas naturais em outubro de 2021. Ele tinha 94 anos e ainda residia em São Paulo. Dono de uma empresa metalúrgica, como mostra a série, Miltão acompanhava de perto a carreia do filho nas pistas.
Já Neide (a Zaza) ainda é viva, entretanto, não existem relatos recentes sobre seu estado de saúde ou vida atual, repercute o portal de notícias Terra. Em 2019, no aniversário de 25 anos da partida de Ayrton, ela narrou um vídeo emocionante.
“Ele precisava mais. Ele queria emoção. Ele queria movimento, queria sentir. Ele desafiava a si mesmo. Não era com os outros, era com ele mesmo. Era uma necessidade dele de cada vez fazer melhor, cada vez buscar uma situação inédita, de que ele teria condição de fazer aquilo. Ele era irrequieto, mas era educado ao mesmo tempo. Tanto que as pessoas gostavam dele, apesar de ele ser assim… Ele não parava. Estava sempre mexendo em alguma coisa ou fazendo alguma coisa. Quando eu saía com ele, tinha que segurar as duas mãos dele, senão ele derrubava tudo. Ele era meigo, era dócil. Ele lembrava de detalhes para gente. Ele pegava uma flor e me trazia, sem ninguém falar nada para ele. Ele era assim, meigo, muito meigo com as pessoas. Ele não nasceu sabendo. Tudo o que ele fez, ele fez com o mérito dele, de fazer, de ir atrás. Ele batalhava mesmo para conseguir o que ele queria. Ele não tinha medidas para parar. Ele foi sempre muito companheiro meu, desde pequeno. É muito forte, é… É uma saudade absurda. Ele me entendia, eu entendia ele muito, sem precisar falar muito. Havia muita ligação. Por tudo que eu vivi com ele… Ele foi um iluminado”, afirmou Neide na gravação.