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No ano em que a Aventuras na História completa 18 anos, a comemoração será focada em homenagear autores, pesquisadores e estudiosos através do prêmio ‘Descobertas do Ano’.
Através de homenagens e votação realizada nas redes sociais e no site da AH, o evento tem como objetivo reconhecer personalidades e obras que, de alguma maneira, ajudaram a desvendar fatos históricos e pensam no presente e no futuro de forma acessível.
Hoje, você poderá escolher um entre os cinco indicados da categoria 'Obra infantil favorita'. Através da pré-indicação realizada entre os leitores do veículo, foram escolhidas produções que tratam de inúmeros episódios históricos.
Confira os indicados e suas obras de destaque.
1. Rodrigo França, com 'O Pequeno Príncipe Preto Para Pequenos'
Em um minúsculo planeta, vive o Pequeno Príncipe Preto. Além dele, existe apenas uma árvore Baobá, sua única companheira. Quando chegam as ventanias, o menino viaja por diferentes planetas, espalhando o amor e a empatia. Originalmente uma peça de teatro, a história criada por Rodrigo França virou livro infantil e ganha, nesta edição, uma versão para os pequeninos. Com linguagem adequada à Educação Infantil e cheia de rimas, essa delicada história agora alcança também meninos e meninas pré-leitores e em processo de alfabetização, mostrando que desde cedo podemos descobrir a importância de nossos laços de carinho e afeto. Afinal, como diz o Pequeno Príncipe Preto, juntos somos mais fortes, coração com coração.
2. Adriana Carranca, com 'Malala, a menina que queria ir para a escola'
'Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola. Ela nasceu no vale do Swat, no Paquistão, uma região de extraordinária beleza, cobiçada no passado por conquistadores como Gengis Khan e Alexandre, o Grande, e protegida pelos bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas. Foi habitada por reis e rainhas, príncipes e princesas, como nos contos de fadas. Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista chamado Talibã. Armados, eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar. Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. Ela fez das palavras sua arma. Em 9 de outubro de 2012, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. A jornalista Adriana Carranca visitou o vale do Swat dias depois do atentado, hospedou-se com uma família local e conta neste livro tudo o que viu e aprendeu por lá. Ela apresenta às crianças a história real dessa menina que, além de ser a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz, é um grande exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo'.
3. Emicida, com 'E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas'
'Uma menina tem medo da escuridão. Quando chega a noite, vem a preocupação e a ansiedade: afinal, o que o escuro pode esconder? O que ela nem imagina é que, do outro lado, a escuridão também é uma menina ― cujo maior medo é a claridade, e todo tipo de coisa que se revela quando nasce o sol. Em seu segundo livro, Emicida faz uso da narrativa poética e ritmada que encantou os leitores em Amoras, dessa vez para explorar um tema que nos acompanha durante toda a vida: o medo do desconhecido. Ao longo dessas páginas, ilustradas por Aldo Fabrini, as duas meninas vão descobrir que enfrentar os próprios medos pode ― quem diria? ―, nos transformar por dentro e por fora.'
4. André Diniz, com ‘A Revolta da vacina em HQ’
'Há pouco mais de um século, no final do ano de 1904, o Brasil vivia uma crise social e sanitária. Enquanto o país tentava se ajustar à recente mudança de sistema de governo, de Império para República, proliferavam-se as moléstias causadas pelo saneamento precário, e por mosquitos e ratos, como a varíola, a febre amarela e a peste bubônica. O epicentro da crise era a então Capital Federal do país, a cidade do Rio de Janeiro, em que essa crise social se transfigurava em uma crise urbanística. O Rio era uma cidade caótica, de urbanização colonial, despreparada para comportar a própria população, que crescia cada vez mais. Além de destino de emigrantes de todas as partes do país e do mundo, no alvoroço de seu ambiente social coabitavam os herdeiros da escravidão, recém-libertos, e uma elite que buscava repelir toda a cultura não dominante, ou seja, dos pobres e de matriz africana. Nada que não tenha persistido – ou se intensificado – com a passagem do século. A solução encontrada para a crise urbanística foi uma reforma geral na cidade, em que os moradores de cortiços foram escorraçados para os morros da cidade. A solução para a epidemia foi a vacina compulsória, idealização do sanitarista Oswaldo Cruz, o que gerou uma revolta na população'.
5. Xuxa, com ‘Maya: bebê arco-íris’
'Inspirada em sua afilhada, Xuxa conta a história de uma anjinha que mora no céu há algum tempo e que recebe a difícil tarefa de escolher quem serão seus responsáveis para viver na Terra. Com a missão de vir para este mundo espalhar amor, a bebê tinha que encontrar a família perfeita. Assim, a anjinha escolhe ter duas mães e recebe o nome de Maya. Com ilustrações de Guilherme Francini, Maya: bebê arco-íris mostra que o mais importante em qualquer família é o amor'.