Desde o trágico acidente em 1997, inúmeras teorias sobre os bastidores do relacionamento continuam a surgir pela imprensa mundial
O produtor cinematográfico e empresário egípcio Dodi Al Fayed e a princesa Diana se conheceram em 1986, durante uma partida de polo em Windsor, onde o homem jogava no time adversário de Charles. Na época, Lady Di ainda estava casada com o Príncipe de Gales, e eles não mantiveram muito contato.
Em 1997, quando o divórcio do casal real foi definitivamente oficializado, Dodi e a Princesa do Povo voltaram a se encontrar, e viajaram durante o verão no iate do pai do empresário, junto com William e Harry, pelas costas de Saint-Tropez e Sardenha, no sul da França.
A viagem gerou grande tumulto na imprensa mundial, fazendo Diana voltar para a Inglaterra e optar por ver o empresário somente no mês de agosto, dessa vez sem os filhos. Nesse segundo encontro, também durante uma viagem no iate do empresário, o mais novo casal foi fotografado se beijando pela primeira vez, causando uma nova polêmica que rodou o mundo.
Após a confirmação do relacionamento da Princesa de Gales, a imprensa mundial iniciou uma intensa perseguição ao recente casal, que se encontrava na primeira página de todos os veículos de comunicação da época.
Entretanto, muitas especulações sobre os bastidores da relação começaram a surgir, e perduram até hoje. Segundo a autora do livro Diana: Her Last Love (Diana: Seu Último Amor, em livre tradução), a princesa tinha vontade que suas imagens com Al Fayed fossem publicadas para que pudesse causar ciúmes no cirurgião cardíaco de origem paquistanesa, o Dr. Hasnat Khan, homem por quem ela estaria realmente apaixonada.
Michael Gibbons, ex-secretário pessoal da princesa, confirmou essa teoria e disse que Lady Di nunca esteve verdadeiramente apaixonada por Dodi, e que ela era apenas “superficialmente” feliz com o empresário.
Por outro lado, o pai do milionário desmentiu essa hipótese, e diz que ambos estariam noivos. Após sua morte, um anel teria sido encontrado em um de seus apartamentos e comprovaria a intensão do casal de se casar futuramente. Entretanto, a teoria não foi confirmada.
No dia 31 de agosto de 1997, enquanto estavam em Paris, jantaram em um hotel chamado Ritz, que era administrado pela família de Dodi. Ao saírem do local acompanhados pelo motorista Henri Paul e pelo guarda-costas Trevor Rees-Jones, passaram a ser perseguidos por um grupo de nove paparazzi franceses de moto.
Henri acabou perdendo o controle do veículo e bateu no décimo terceiro pilar do túnel da Ponte de l’Alma. Dodi e Paul morreram ainda no local. Diana foi enviada as pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu as 4h da madrugada devido a uma hemorragia interna e falência cardiorrespiratória. Trevor foi o único que sobreviveu, mas afirma não lembrar de nada do acidente.