Assassinato de 'Dee Dee' Blanchard, mãe de Gypsy Rose, voltou a repercutir nas redes sociais após vazamentos da cena do crime
Nas últimas horas, fotos da cena do crime do assassinato brutal de Claudine 'Dee Dee' Blanchard, a mãe de Gypsy Rose Blanchard, repercutiram nas redes sociais.
Em 2015, o caso se tornou um dos mais comentados dos Estados Unidos. Conforme as investigações, a mãe da jovem sofria de Síndrome de Münchhausen por procuração, ou seja, ela instruia a filha a fingir doenças para conquistar simpatia.
Vítima de abuso emocional, Gypsy arquitetou o assassinato da mãe ao lado de Nicholas Godejohn, seu então namorado. No ano seguinte, em 2016, ela se declarou culpada pelo crime e fora sentenciada a dez anos de prisão por assassinato em segundo grau. No último ano, a mulher deixou a prisão e agora recomeça sua vida enquanto encara o assédio midiático.
Mas, o que aconteceu com Nicholas Godejon?
Durante depoimento em documentário da Oxygen, lançado em 2019, o criminoso confessou que se arrepende do crime. Ele também chegou a declarar, em audiência de sentença, que cometeu o ato brutal para ajudar a libertar Gypsy.
"Se eu tivesse que mudar alguma coisa, é claro, uma das mais óbvias é que eu teria fugido com Gypsy. Não quero ficar com um assassinato em minhas mãos. Ser rotulado como um assassino... Não quero ficar com isso, mas vou viver com isso", afirmou ele, conforme repercutido pelo Today.
Quando acusado, Godejon se declarou inocente. Ele acabou condenado à prisão perpétua por homicídio em primeiro grau, sem possibilidade de condicional.
Hoje, ele cumpre a determinação judicial no Centro Correcional de Potosi, explica o The Springfield News-Leader. Em 2022, seus advogados tentaram uma anulação da condenação e a realização de um novo julgamento.
Foi alegado que seu advogado anterior foi 'ineficaz' em sua defesa, no entanto, informou a KYTV de Springfield, Missouri, o pedido foi negado.
Vale ressaltar que ele e Gypsy não têm contato. Durante entrevista à People, ela revelou que um requisito para sua liberdade condicional é que não poderia se comunicar com Godejohn. A jovem, hoje grávida, enfatizou que não queria aproximação.
"Uma condição da minha liberdade condicional é que eu não posso ter nenhum contato com ele, e eu não quero contato", afirmou ela. "Eu me sinto responsável por colocá-lo nessa situação. No entanto, os atos (de) cometer assassinato também eram dele. Quero dizer, todo mundo tem uma escolha, e ele fez a dele, então ele está pagando sua sentença. Eu paguei a minha, e essa é minha opinião sobre isso."
